"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O holocausto, figura da morte de Cristo.

Salmo 40: 6
Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.”

Mesmo que o próprio Senhor tenha estabelecido critérios, e rigorosos critérios, a respeito dos sacrifícios, ofertas e holocaustos, não são eles, os sacrifícios, que satisfazem a justiça de Deus. Não eram os animais, os vinhos ou cereais que aplacariam a “ira” de Deus. O ofertante ainda que não tivesse um animal para sacrificio a altura do seu pecado, podia oferecer um animal que estivesse à altura do seu arrependimento. Sempre foi e sempre será a sincera contrição do crente que chama a atenção do nosso Deus. Davi, neste e em outros Salmos, deixa bem claro que não é a quantidade ou a qualidade dos sacrifícios que agradam a Deus.

Tudo quanto Deus faz está além, muito além, das nossas expectativas. A Sua misericórdia excede aos nossos pecados e, as bênçãos sempre são além do que pedimos. Desta forma, diante do que Deus é e do que Ele faz, como poderíamos agradecer por tantos benefícios? Deus não vê gratidão expressa somente nos milhares de holocaustos oferecidos. Davi escreveu isso com muita propriedade – “Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos.”

Se não fosse o Deus Filho – Jesus Cristo, se oferecer como holocausto pelos nossos pecados, estaríamos irremediavelmente perdidos. Os muitos sacrifícios do passado não foram eficazes suficientemente para apagar os pecados e os muitos litros de sangue derramados nos holocaustos, se não apontassem para a cruz de Jesus, seriam todos inúteis e ineficientes ao pecador. O perdão não era outorgado mediante ao que se sacrificava. Além do sacrifício, era necessário o arrependimento. Aquele era inútil sem a presença deste.

O que nosso Deus deseja é que o homem reconheça e admita sua incapacidade de criar um caminho ou proporcionar uma condição que o aproxime de Deus. Quando atingimos esse entendimento, percebemos que o Deus com quem tínhamos um débito inestimável e sem nenhuma perspectiva de ser quitado, por nós mesmos, nos proporcionou “gratuitamente” uma válvula de escape. O nosso “credor” proveu um meio para que nós, seus devedores, pudéssemos, se quiséssemos, quitarmos nossas dívidas com Ele. Embora as condições para quitarmos as nossas dívidas com Deus, sejam as mais favoráveis que existam, ainda assim, tem devedor que prefere ficar devendo.

Embora, alguns veem o problema do pecado fácil de ser solucionado, pois a própria Bíblia diz que aquele que pecar é esse que morrerá, basta que o pecador se dê em sacrifício, mas a solução não tem como vir do próprio pecador, por que o pecador não cumpre as exigências requeridas ao que vai ser sacrificado – o pecador é um “animal” impuro, sendo assim impróprio para o holocausto.

Desta forma, alguém deveria ser sacrificado no lugar do pecador, alguém que cumprisse as exigências do holocausto e que aplacasse a ira de Deus, por isso, no passado foram os animais, criteriosamente cuidados para esse fim e, em seguida veio Jesus, substituindo todos os sacrifícios.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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