"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A aliança entre Deus e Israel.

Êxodo 24: 7-8
E tomou o livro do concerto e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o espargiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue do concerto que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras.”

Para determinar a ideia do pacto, devemos observar as passagens da Escritura que falam da relação entre Deus e o seu povo do pacto. Quando analisamos essas passagens, não pode haver dúvida que a ênfase não é sobre a ideia de um acordo ou contrato, mas antes sobre uma viva e real relação de amizade entre Deus e todos aqueles a quem ele escolheu em Jesus Cristo, Senhor deles. Nessa relação Ele vive, por assim dizer, em pé de igualdade com o seu povo, se revela a eles, faz com que eles O conheçam, abre seu coração para eles, fala com eles face a face, como um amigo aos seus amigos, transmite seus segredos a eles, vive sob o mesmo teto com eles, come e bebe com eles, e anda com eles.

A relação é de tal forma tão profunda, que Deus os recebe em sua própria família e, de acordo com a medida da criatura, eles entram na vida de amizade do Deus triúno e nessa relação desfrutam a mais alta e insondável bem-aventurança possível. Deus sempre permanece Deus e Senhor, e o homem permanece criatura e servo. A distância entre o criador e a criatura, entre Deus e o homem, não é removida. Todavia, como o Senhor Deus no pacto, Ele é o amigo soberano do seu povo, que os abençoa em seu favor, abençoa aqueles que o bendizem, amaldiçoa aqueles que o amaldiçoam, faz do seu povo herdeiros de todas as coisas, coloca-os sobre as obras de suas mãos, e faz com que eles entrem em seu descanso e desfrutem dos prazeres que estão em sua destra. Aquele que como servo entra no pacto de Deus é, todavia, amigo de Deus, amigo obediente, que tem a lei de Deus em seu coração e se deleita em fazer a sua vontade, cantar seus louvores, se consagrar com corpo e alma e todas as coisas ao Deus vivo.

Deus criou o homem segundo a sua imagem e semelhança, e em virtude dessa criação o homem permaneceu em relação pactual com Deus. O pacto não foi algo adicional, mas foi dado com a própria criação de Adão segundo a imagem de Deus. Deus impôs sobre Adão o assim chamado mandamento probatório, e por ele Deus colocou Adão diante da antítese e o ameaçou com morte no caso da violação desse mandamento por parte de Adão.

Quando Adão violou o pacto de Deus por desobediência deliberada, Deus manteve seu pacto em Cristo Jesus, sem que a ideia do pacto fosse alterada. O pacto permaneceu a relação viva e eterna de amizade, que é possível porque, em Cristo, seu povo novamente se torna conformado à imagem de Deus. Deus manteve seu pacto a despeito e mesmo através do pecado. Ele estabelece seu pacto em Cristo, e nEle esse pacto nunca pode ser destruído ou abolido. Em Cristo, Ele realiza seu pacto no sentido mais alto possível na Palavra encarnada.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– O Pacto: Uma Relação de Amizade – Rev. Herman Hoeksema

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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