Deus confirma a sua Palavra.
Números 23: 18-23
“Então, alçou a sua parábola e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor. Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria? Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar. Não viu iniquidade em Israel, nem contemplou maldade em Jacó; o Senhor, seu Deus, é com ele e nele, e entre eles se ouve o alarido de um rei. Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio. Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!”
“A suprema revelação de Deus acha-se no seu Filho. Durante muitos séculos, mediante as palavras dos escritores do Antigo Testamento, Deus havia se revelado progressivamente. Tipos, figuras, sombras e prefigurações desdobravam paulatinamente o plano de Deus para a redenção da humanidade. Depois, na plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho para revelar o Pai de forma mais perfeita e para executar aquele gracioso plano mediante a sua morte na Cruz. Toda a revelação bíblica, antes e depois da Encarnação de Cristo, centraliza-se nEle. As muitas fontes originárias e maneiras da revelação anterior indicavam e prenunciavam a sua vinda à terra como homem. Toda a revelação subsequente engrandece e explica a sua vinda. A revelação que Deus fez de si mesmo começou pequena e misteriosa, progrediu no decurso do tempo, e chegou ao seu ponto culminante na Encarnação do seu Filho.
Jesus é a revelação mais completa de Deus. Todos os escritos inspirados que se seguem após a sua vinda não acrescentam nenhuma revelação maior, mas engrandecem a importância de sua Encarnação. “[O Espírito] não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir“.
Na Pessoa de Jesus Cristo, coincidem entre si a Fonte e o Conteúdo da revelação. Ele não era mais um meio de comunicar a revelação divina, conforme o foram os profetas e apóstolos. Ele mesmo é “o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa“. Ele é “o caminho, e a verdade, e a vida“; conhecer a Ele é conhecer também o Pai. Os profetas diziam: “Veio a mim a Palavra do Senhor“, mas Jesus afirmava: “Eu vos digo“! Jesus inverteu o uso do termo “amém”, começando assim as suas declarações: “Na verdade, na verdade te digo“. Tendo Ele falado, a verdade foi declarada de modo imediato e inquestionável.
Cristo é a chave que revela o significado das Escrituras – “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. E não quereis vir a mim para terdes vida”. Elas testificam dEle e da salvação que Ele outorga mediante a sua morte. A revelação especial em Cristo e nas Escrituras é consistente, coerente e conclusiva. Encontramos Cristo através das Escrituras, e estas nos revelam a vida eterna em Cristo. “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome“.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Teologia Sistemática – Stanley Horton pag 57-58 (Extraído na íntegra)
Bom dia glória a Deus por mais está palavra diária…
Hb. 13.8 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.