"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A tragédia sobre a família de Jó – Quarto anúncio.

Jó 1: 18-19
 “Estando ainda este falando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa de seu irmão primogênito, eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei, para te trazer a nova”.

Os quatros servos que sobreviveram para trazerem as notícias, ainda que estivessem ofegantes, nervosos, assustados e temerosos, não levaram mais que um minuto, cada um, para anunciar os acontecimentos. Ou seja, em menos de quatro minutos, Jó viu a sua vida dá uma reviravolta de 360º. Um homem que tinha tudo, num abrir e fechar de olho, se vê sem nada. Perdeu todos os bens, perdeu muito servos e perdeu todos os filhos, tudo em apenas pouquíssimas horas de um dia.

Diante dos poderes que lhe foram concedidos por Deus, Satanás, em duas ocasiões, usou a natureza para impelir Jó a blasfemar de Deus. A Bíblia diz que Satanás pode fazer coisas espetaculares a ponto de ludibriar alguns incautos. Na primeira investida ele criou uma ilusão que levou as pessoas a acreditarem que o fogo descia do céu e, agora, ele cria um “furacão”. Evidentemente que a Bíblia não diz furacão, mas chamemos o “grande vento” de furacão.

Como sabemos os furacões são classificados por categorias que começam com um ciclone podendo ir até a categoria 5, onde os ventos podem atingir a incrível velocidade de aproximadamente 294km/h . E, a razão de ressaltarmos que o que atingiu a casa do filho de Jó foi um “furacão” fundamenta-se no fato de que Satanás não queria honra para si mesmo, mas, seu propósito ao usar a natureza era infamar Deus, pois, afinal de contas, como sabemos, quem tem todas as coisas sob seu controle é Deus.

Nestas quatro calamidades Satanás usou estratégias que estavam coadunadas com o que Deus tinha dito sobre Jó – “homem sincero, reto e temente a Deus”. Com sua perspicácia Satanás deduziu que se Jó era, de fato, tudo o que Deus disse dele, então Jó atribuía toda sua prosperidade à bondade e benignidade do Senhor, sendo assim, qualquer infortúnio, consequentemente, Jó responsabilizaria Deus. Satanás em determinadas situações prefere ficar no “anonimato”. Ele quer que as pessoas o vejam apenas como um coadjuvante em toda a trama, enquanto que, na verdade, ele exerce o papel principal (de vilão, é claro).

Talvez Jó tenha pensado que nada pior poderia, ainda, sobrevir, entretanto, mais uma calamidade e uma decepção aguardavam o momento oportuno para se manifestarem. Se Jó fosse nosso contemporâneo certamente seria um adepto das Leis de Murphy, porém Jó não era o tipo de homem que dá crédito a certas bobagens. Mesmo não tendo em sua mãos nenhum escrito sagrado, ele sabia que as provas que Deus permite são para nos tornar mais maduros e estreitar a comunhão.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– https://www.infoescola.com/meteorologia/furacao/
– https://segredosdomundo.r7.com/lei-de-murphy/

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