"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O pastor negligente com o rebanho.

Zacarias 11: 17
 “Ai do pastor inútil, que abandona o rebanho; a espada cairá sobre o seu braço e sobre o seu olho direito; o seu braço completamente se secará, e o seu olho direito completamente se escurecerá”.

Biblicamente, todos os reis que reinaram sobre Israel unido e dividido, são visto por Deus como pastores do seu povo. Independente da forma como governaram, se bem ou mau, eles eram vistos como pastores do rebanho (povo) de Deus e, a todos os reis que de alguma forma conduziram ou induziram o povo ao erro e desprezaram suas necessidades, foram advertidos energicamente de que o Senhor traria juízo sobre eles. E, os juízos que o Senhor trouxe sobre a nação – atingindo o rei e o povo, nos faz entender claramente que o Senhor não tem por inocente, aquelas pessoas que permitem serem conduzidas ao erro. Ou seja, ainda que o pastor (rei) fosse o promulgador do mal, todos os que seguissem seus “passos” sofreriam a mesma sorte que ele.

Obviamente não queremos traçar um quadro comparativo entre os reis da Antiga Aliança com a função ministerial de pastor do Novo Testamento. Ambas, apesar de apresentarem características de governo semelhantes, porém são distintas no aspecto das exigências divinas para o exercício da função. Na Antiga Aliança o trono era ocupado por sucessão hereditária, mas no Novo Testamento a função ministerial de pastor não segue este critério, embora isso possa acontecer, porém, via de regra, dentro dos padrões bíblicos, o pastor é alguém que, além de ter um chamado divino é imprescindível que seja ilibado na sua conduta (não estamos dizendo que tem que ser perfeito, mas que seja irrepreensível).

Geralmente “as pessoas” (nesse caso, alguns líderes de igrejas) querem usar a Bíblia para justificar seus comportamentos e, particularmente, nesta questão pastoral, quando algum líder comete algum pecado que desabone seu governo na igreja, a situação que é mais apontada como exemplo de que Deus permite que tal pessoa permaneça no governo da igreja, é o adultério de Davi. Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de Deus, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por muitos motivos, e explicar cada motivo detalhadamente, tomaria muito tempo e, com toda certeza, nossos argumentos seriam ignorados.

 Segundo os critérios divinos no Novo Testamento e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do Novo Testamento. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal – (pág. 1867) Extraído e adaptado
– Comentário Bíblico Broadman Antigo Testamento

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