"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A manifestação divina e os sinais do Pentecostes.

Atos dos Apóstolos 2: 1-3
 “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

Novo trimestre e com ele mais um extraordinário tema para nossa EBD. Eis uma excelente oportunidade para conscientizarmos os crentes, em nossas EBDs, de que a instituição da igreja não é (nunca foi) uma idealização humana. Nós os crentes estamos unidos não só por nosso compromisso com Jesus Cristo, mas também por nosso compromisso com a igreja de Jesus Cristo. Precisamos ter a mesma perspectiva de igreja que Jesus tinha, e redescobrir a visão de uma igreja viva, renovada pelo Espírito Santo, tal como foi nos seus primeiros tempos.

O propósito de Deus não é salvar indivíduos e perpetuar seu isolamento. Deus se propôs edificar a igreja, uma comunidade nova e redimida. Planejou-a na eternidade passada, e está levando a cabo no processo histórico do presente, e será aperfeiçoada na eternidade que virá. A igreja esta no centro do plano de salvação. Cristo morreu não só para nos redimir de toda iniquidade, mas também para reunir e purificar para si mesmo um povo entusiasmado pelas boas obras – “O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.

No Pentecostes, Jesus cumpriu sua promessa, que também era a promessa do Pai. A igreja não vive com uma memória desbotada da presença do Senhor, mas com a realidade de sua vinda no Espírito. O povo de Deus, reivindicado por Cristo no sangue da nova aliança, tornou-se a comunhão do Espírito Santo enquanto espera a volta gloriosa de Jesus. Em seu Espírito, Deus vem para nos fazer seus e tornar-se nosso, ou seja, por um lado, Deus possui seu povo, tanto individualmente quanto em um ‘corpo’ (igreja); e, por outro lado, o povo de Deus possui o Senhor. O Espírito Santo sela essa promessa de possessão mútua reivindicando como herança do Senhor aqueles que forem escolhido-eleitos em Cristo Jesus.

A Bíblia nos fala do Espírito Santo como sendo o doador e, ao mesmo tempo, como sendo dom. Como Senhor, Ele concede dons que fortalecem o corpo de Cristo (igreja), e assim nos reivindica como sendo sua possessão. Que isso fique bem esclarecido para todos nós – não somos nós que temos o Espírito Santo, mas o contrário, Ele é quem nos possui. Sendo assim, a nossa espiritualidade não pode ser ‘medida’ pelo o quanto nós possuímos o Espírito de Deus, mas o quanto (aqui não se fala de poder em si, mas de todas as esferas da nossa vida) Ele tem governado e dominado sobre cada um de nós.

Por intermédio do Espírito, a igreja está unida a Cristo na comunhão de seus sofrimentos e de sua glória. A presença do Espírito é, portanto, tanto uma promessa quanto uma realização, pois no Espírito de glória, agora começamos a experimentar a bondade do Senhor.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– A Igreja, Edmund Clowney

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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