Deus implanta bons desejos em nós.
Filipenses 2: 12-13 [KJA]
“Sendo assim, meus amados, como sempre obedecestes, não somente na minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, colocai em prática a vossa salvação com reverência e temor a Deus, pois é Deus quem produz em vós tanto o querer como o realizar, de acordo com sua boa vontade.”
Na carta escrita por Paulo aos crentes de Filipos, dentre os assuntos tratados nela, três estão relacionados ao contexto da lição desta semana – O desânimo dos crentes ali, por causa da prisão prolongada de Paulo; pequenas sementes de discórdia entre duas mulheres da igreja; e a ameaça de deslealdade sempre presente entre as igrejas, por causa dos mestres judaizantes e dos crentes de mentalidade terrena. Como crentes salvos pela graça, devemos concretizar a nossa salvação até o fim. Se deixarmos de fazê-lo, nós a perderemos. Não desenvolvemos a nossa salvação por meros esforços humanos, mas por meio da graça de Deus e do poder do Espírito Santo que nos foram outorgados.
A fim de desenvolvermos a nossa salvação, devemos resistir ao pecado e atender os desejos do Espírito Santo em nosso íntimo. Isso envolve um esforço contínuo e ininterrupto, de usar todos os meios determinados por Deus para derrotarmos o mal e manifestarmos a vida de Cristo. Sendo assim, concretizar a nossa salvação é concentrar-nos na importância da santificação – “Porquanto a carne luta contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne. Eles se opõem um ao outro, de modo que não conseguis fazer o que quereis.” Operamos a nossa salvação, chegando cada vez mais perto de Cristo e recebendo seu poder para querer e efetuar a boa vontade de Deus. Deste modo, somos cooperadores de Deus – “Porquanto nós somos colaboradores de Deus…” para a nossa completa salvação no céu.
Desenvolver a nossa salvação é tão vital que deve ser feito com temor e tremor. Na salvação efetuada por Cristo, Paulo vê lugar para temor da nossa parte. Todo filho de Deus deve possuir um santo temor que o faça tremer diante da Palavra de Deus e o leve a desviar-se de todo mal. O temor do Senhor não é de conformidade com a definição frequentemente usada, a mera confiança reverente, mas inclui o santo temor do poder de Deus, da sua santidade e da sua justa retribuição, e um pavor de pecar contra Ele e das consequências desse pecado. Não é um temor destrutivo, mas um temor que controla e que redime e que aproxima o crente de Deus, de suas bênçãos, da pureza moral, da vida e da salvação.
A graça de Deus opera nos seus filhos, para produzir neles tanto o desejo quanto o poder para cumprir a sua vontade. Mesmo assim, a obra de Deus dentro de nós não é de compulsão, nem de graça irresistível. A obra da graça dentro de nós sempre depende da nossa fidelidade e cooperação – “Ele assim procedeu para que, justificados mediante sua graça, nos transformássemos em seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo King James Atualizada.
