O Verbo como a semente da mulher.

Gênesis 3: 15
 “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”

Mais um trimestre de estudos bíblicos que se inicia e, assim sendo, vamos aprender, no decorrer destes noventa dias, qual era a ‘visão’ que João (o Apóstolo do amor) tinha da pessoa do Senhor Jesus. Entretanto, o conceito que João formulou de Jesus não foi algo que emanou dele mesmo, mas de uma inspiração divina, a fim de que tudo quanto João escrevesse a respeito de Jesus Cristo fosse a mais absoluta verdade e, não somente, uma intuição humana. Tudo quanto está escrito no livro de João é para nossa edificação espiritual. É uma prova cabal e indiscutível de que Jesus é Deus encarnado. É o Verbo (Palavra) materializado em carne para realizar o que estava determinado, antes da fundação do mundo, para a redenção do homem.

O João que escreveu o evangelho que leva o seu nome não é o João Batista primo de Jesus, ele é um dos filhos de Zebedeu, e irmão de Tiago, foi um dos doze discípulos escolhidos por Jesus, que posteriormente foram chamados de apóstolos. O relacionamento profundo e pessoal entre Jesus e João é observado em várias passagens nos evangelhos. João fazia parte do círculo mais íntimo dos discípulos que acompanhavam Cristo em numerosas ocasiões. A profundidade da comunhão de Jesus com ele, entretanto, é vista mais claramente na cruz. Foi a João que Cristo dirigiu-se de maneira mais destacada – “Ora, Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.”

João, de maneira simples e conclusiva, nos revela que todo o universo com todas as suas galáxias, planetas, estrelas e todas as criaturas vivas (extintas ou não) surgiram de uma ordem verbal de Deus. Deus falou e as galáxias assumiram seu lugar, as estrelas iluminaram os céus e os planetas começaram a mover-se em sua órbita ao redor do sol; foram palavras impressionantes, sem limites e extremamente poderosas. Ele falou novamente, as águas e a terra foram preenchidas com plantas e criaturas que correm, nadam, crescem e multiplicam-se; palavras que trazem inspiração, que dão a respiração, e que fazem a vida pulsar.

Novamente Deus falou, e o homem e a mulher foram formados, com capacidade para pensar, falar e amar; palavras de glória pessoal e criativa. Eterno, infinito e sem limites, Deus foi, é e sempre será o Criador e o Senhor de tudo o que existe.

Moisés, cerca de 1200 anos antes de João, foi inspirado a escrever sobre a promessa de Deus a respeito de uma ‘semente’ que traria solução definitiva para o ‘problema’ que Adão tinha criado entre Deus e o homem. João foi testemunha ocular do cumprimento desta promessa. Deus prometeu que Cristo nasceria de uma mulher, e que seria ferido ao ser crucificado, porém, ressuscitaria dentre os mortos para destruir completamente Satanás, o pecado e a morte, para salvar a humanidade.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Quem é quem na Bíblia Sagrada, Paul Gardner.