"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Estudos Bíblicos

O Reino de Deus

Mt 12.28
Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus”.

O reino de Deus (ou dos céus), no presente, significa Deus intervindo e predominando no mundo, para manifestar seu poder, sua glória e suas prerrogativas contra o domínio de Satanás e a condição atual deste mundo. Trata-se de algo além da salvação ou da igreja; é Deus revelando-se com poder na execução de todas as suas obras. 

O reino de Deus é antes de tudo uma demonstração do poder divino em ação. Deus inicia seu domínio espiritual na terra, nos corações do seu povo e no meio deste – “Jesus respondeu e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”. Ele entra no mundo com poder – “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em virtude”. Não se trata de poder no sentido material ou político, e sim, espiritual. O reino não é uma teocracia religião-política; ele não está vinculado ao domínio social ou político sobre as nações ou reinos deste mundo – “Respondeu Jesus: O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui”. Deus não pretende atualmente redimir e reformar o mundo através de ativismo social ou político, da força, ou de ação violenta). O mundo, durante a presente era, continuará inimigo de Deus e do seu povo – “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. O governo de Deus mediante o juízo direto e à força só ocorrerá no fim desta era. 

Quando Deus se manifesta com poder sobre o mundo, este entra em crise. O império do diabo fica totalmente alarmado, e todos encaram a decisão de submeter-se ou não ao governo de Deus. A condição necessária e fundamental para se entrar no reino de Deus é – “Arrependei-vos e crede no evangelho”. 

O fato de Deus irromper no mundo com poder, abrange: (a) seu poder divino sobre o governo e domínio de Satanás; a chegada do reino é o começo da destruição do domínio de Satanás e do livramento da humanidade das forças demoníacas e do pecado; (b) poder para operar milagres e curar os enfermos; (c) a pregação do evangelho, que produz a convicção do pecado, da justiça e do juízo; (d) a salvação e a santificação daqueles que se arrependem e creem no evangelho; e, por fim, o batismo no Espírito Santo, com poder, para testemunhar de Cristo. 

Uma evidência máxima de que a pessoa está vivendo o reino de Deus é viver uma vida de “justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”. 

O reino de Deus é uma realidade presente no mundo hoje – “Pelo que, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade”, mas o governo e o poder de Deus não predominam plenamente em todos e em tudo. A obra e a influência de Satanás e dos homens maus continuarão até o fim desta era. A manifestação futura da glória de Deus e do seu poder e reino ocorrerá quando Jesus voltar para julgar o mundo. O estabelecimento total do reino virá, quando Cristo finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o reino a Deus Pai. 

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Fonte do artigo:
– Bíblia de estudo Pentecostal (extraído e adaptado, pág. 1412)

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE

 “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. I Co 12: 7

PERSPECTIVA GERAL. Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à edificação e à santificação da igreja. Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.

(1) As manifestações do Espírito dão-se de acordo com a vontade do Espírito – “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer“, ao surgir a necessidade, e também conforme o anelo do crente na busca dos dons – “Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente”.
(2) Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidades específicas. O crente deve desejar “dons”, e não apenas um dom – “Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar“.
(3) É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, menos visível. Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que Deus aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se deve confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente – “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei“.
(4) Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito, ou falsos crentes disfarçados como servos de Cristo podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve “provar se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21).

OS DONS ESPIRITUAIS.
Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre os mesmos.

(1) Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).
(2) Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Frequentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co 14.24,25).
(3) Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20, nota sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
(4) Dons de Curas (12.9). Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf. 12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16.
(5) Dom de Operação de Milagres (12.10). Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os espíritos malignos.
(6) Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas. Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Quanto à profecia, como manifestação do Espírito, observe o seguinte:

(a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
(b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência.
(c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31).
(d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3).
(e) O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de Deus e não
a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).

(7) Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (1Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito, esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.
(8) Dom de Variedades de Línguas (12.10). No tocante às “línguas” (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos:

(a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., “línguas… dos anjos” (13.1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16).
(b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20).
(c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6).
(d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28).

(9) Dom de Interpretação de Línguas (12.10). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13).

ESTUDOS DOUTRINÁRIOS A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS

Jo 20.22
E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.”

A outorga do Espírito Santo por Jesus aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no Espírito Santo como ocorreu no dia de Pentecoste – “Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes diasAtos 1:5; “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassemAtos 2:4. Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do Espírito Santo e a nova vida do Cristo ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.

(1) Durante a última reunião de Jesus com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o Espírito Santo, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós”. Jesus agora cumpre aquela promessa.

(2) Da frase, “assoprou sobre eles”, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde Deus “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que Jesus estava lhes outorgando o Espírito a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como Deus soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, Jesus soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, Jesus tornou-se em “espírito vivificante” – “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificanteI Coríntios 15:45.

(3) O imperativo “Recebei o Espírito Santo” estabelece o fato que o Espírito, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo Espírito Santo antecede a outorga da autoridade de Jesus para eles – “Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; e, àqueles a quem os retiverdes, lhes são retidosJoão 20:23, bem como do batismo no Espírito Santo, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).

(4) Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em Cristo, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de Jesus – “Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. Mateus 26:28”; “Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue, que é derramado por vós. Lucas 22:20”; “Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. I Coríntios 11:25”; “E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Porque, onde há testamento, necessário é que intervenha a morte do testador. Hebreus 9:15,16”. Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio Deus soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).

(5) Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do Espírito Santo entre o povo de Deus:

(a) os discípulos receberam o Espírito Santo (i.e., o Espírito Santo passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e
(b) o derramamento do Espírito Santo em At 2.4 seguiu-se à primeira experiência. O batismo no Espírito no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do Espírito neles.

(6) Estas duas obras distintas do Espírito Santo na vida dos discípulos de Jesus são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o Espírito Santo ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no Espírito Santo para receberem poder para serem suas testemunhas (At 1.5,8; 2.4).

 (7) Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por Jesus do Espírito Santo em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do Espírito Santo no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.

Referência:
– Extraído na íntegra da Bíblia de Estudo Pentecostal (pag 1613)

A ORIGEM DA BÍBLIA

Por: Marcos Tuler

A Bíblia é a revelação de Deus aos homens: o Todo-Poderoso revelou-se à humanidade plenamente através de seu Filho Jesus Cristo – palavra viva; tornou-se homem para dar ao gênero humano uma idéia concreta, definida e palpável do que seja a pessoa que devemos ter em mente quando pensamos em Deus – Deus é tal qual Jesus.
Toda a Bíblia se desenvolve ao redor da bela história de Cristo e de sua promessa de vida eterna. Seu aparecimento na terra, indubitavelmente, é o acontecimento central de toda a história. Cristo é o Verbo Divino, a Palavra de Deus em ação, tema unificador: o assunto central da Bíblia.
O Antigo Testamento forneceu o cenário para o surgimento do Messias. O Novo, descreve-o com perfeição. Assim, Cristo se esconde no Antigo Testamento e é desvendado no Novo.
Os crentes anteriores a Cristo olhavam adiante com grande expectativa, ao passo que os crentes de nossos dias vêem em Cristo a concretização dos planos de Deus: o perfeito e harmonioso cumprimento da Bíblia.

Quem é o autor da Bíblia? Quem é seu real interprete?

Deus é o autor da Bíblia por excelência, e o Espírito Santo, seu real intérprete.
Embora Deus seja o genuíno autor da Bíblia, inspirou cerca de 40 homens para escrevê-la. Esses homens tinham diferentes atividades, viviam distantes uns dos outros, tinham estilos e características distintas e eram provenientes de três continentes. O trabalho de todos levou pelo menos uns 1.500 anos – de Moisés ao apóstolo João.
Independente dessas circunstâncias, na Bíblia há um só plano, que de fato mostra que há um só autor divino, guiando os humanos. Isto é o que garante a unidade da revelação bíblica.

A formação do cânon sagrado

Você conhece a origem da Bíblia? Sabe como, em quanto tempo e, em quais condições ela foi formada? Sabe o que ela representa e sempre representará para a humanidade?
A palavra “cânon”, expressão latina, deriva-se do termo grego kanõn, que significa literalmente “vara reta de medir” ou “régua de carpinteiro”. Em outras palavras, este termo denota um padrão de medida excelente e rigoroso.
Aplicado às Escrituras o Cânon significa aquilo que serve de norma, regra de fé e prática. Deste modo, o Cânon Sagrado é uma coleção de livros que foram aceitos por sua autenticidade e autoridade divinas. Isto significa que os livros que hoje formam a Bíblia satisfizeram o padrão, ou seja, foram dignos de serem aceitos e incluídos.
Os livros da Bíblia são denominados canônicos para não serem confundidos com os apócrifos, escritos não inspirados e não autorizados por Deus. O emprego do termo “cânon” foi primeiramente aplicado aos livros da Bíblia por Orígenes (185-254 d.C).

Como se formou, e em quanto tempo se completou o Cânon do Antigo Testamento?

O Cânon do Antigo Testamento foi formado num período aproximado de 1.046 anos – de Moisés a Esdras. Moisés começou a escrever o Pentateuco cerca de 1491 a.C., Esdras surge por volta de 445 a.C.
Esdras, segundo a literatura judaica, na qualidade de escriba e sacerdote, presidiu um conselho formado por 120 membros chamado Grande Sinagoga. A Grande Sinagoga selecionou e preservou os rolos sagrados, determinando naquele tempo o cânon das Escrituras do Antigo Testamento (Ed 7.10,14). Foi essa mesma entidade que reorganizou a vida religiosa nacional dos repatriados e, mais tarde, deu origem ao supremo tribunal judaico denominado sinédrio.

A formação do Cânon se deu gradualmente

Antes mesmo de Deus ter ordenado a Moisés que escrevesse, pela primeira vez, um memorial a respeito da vitória de seu povo sobre os amalequitas, a Palavra de Deus já circulava entre os homens sob o método da transmissão oral: “Escuta-me, mostrar-te-ei; e o que tenho visto te contarei; o que os sábios anunciaram, ouvindo-o de seus pais, e o não ocultaram…” (Jó 15.17,18).
Agora observe as evidências da formação do cânon na própria narrativa bíblica.

  • Moisés
    Moisés começou a escrever o Pentateuco cerca de 1491 a.C., concluindo-o por volta de 1451 a.C.
    Não há evidência de que o homem tivesse a palavra de Deus escrita antes do dia em que Jeová disse a Moisés: “Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué…” (Êx 17.14).
    A memória de Amaleque seria riscada para sempre. Esse foi o juramento que fez o Senhor. O Todo-Poderoso queria que aquela vitória fosse registrada num livro para que Israel jamais se esquecesse daquele livramento, provisão e justiça divinos.
    Mais tarde, Deus haveria de configurar o Livro santo e reafirmar seus propósitos a Moisés: “Escreve estas palavras; porque conforme o teor destas palavras tenho feito aliança contigo e com Israel” (Êx 34.27). [grifo nosso]
  • Josué e Samuel
    Josué (1443 a.C), sucessor de Moisés, escreveu uma obra que colocou “perante o Senhor” (Js 24.26).
    Samuel (1095 a.C), último juiz e profeta, também escreveu, pondo seus escritos “perante o Senhor” (1 Sm 10.25).
    Afinal de contas, o que significa escrever e colocar “perante o Senhor”?
    Sobre isto, Deus já havia instruído a Moisés: “E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houver posto na arca o testemunho que te darei” (Êx 25.21).
    Tudo nos leva a crer que, naquele tempo, os livros sagrados eram depositados na Arca do Concerto à medida que iam sendo escritos. Deste modo, quem intentaria pelo menos tocar na santíssima Arca, onde o Altíssimo fulgurava sua glória? Deus havia arrumado uma forma bem original de preservar as Sagradas Escrituras.
  • Isaías
    Isaías (770 a.C), profeta e conselheiro de confiança do rei Ezequias, afirma que suas inspiradas profecias se cumpririam cabalmente e estariam registradas por escrito no “Livro de Jeová”. Trata-se de explícita referência às Escrituras na sua formação: “Buscai no livro do Senhor, e lede…” (Is 34.16).
  • Salmos
    Em 726 a.C. os Salmos já eram cantados: “Então o rei Ezequias e os príncipes disseram aos levitas que louvassem ao Senhor com as palavras de Davi, e de Asafe. E o louvaram com alegria e se inclinaram e adoraram” (2 Cr 29.30).
  • Jeremias
    O Senhor ordenou a Jeremias (626 a.C) que registrasse sua promessa de trazer seu povo do cativeiro: “A palavra que do Senhor veio a Jeremias dizendo: assim diz o Senhor Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que te tenho falado” (Jr 30.1,2).
  • Josias
    No tempo do rei Josias (621 a.C), época em que o templo estava sendo reparado, o sacerdote Hilquias achou o “Livro da Lei” (2 Rs 22.8-10). Quando o Livro santo foi lido perante o rei, o grande monarca percebeu quanto o povo estava fora da vontade de Deus e renovou a aliança com o Senhor.
    Este episódio é uma evidência da formação do cânon naquela época, porém, também patenteia-nos uma grande lição para os nossos dias. Quando a Palavra de Deus é relegada, o povo se corrompe.
  • Daniel
    Daniel (553 a.C) refere-se aos “livros” (Dn 9.2). Eram os rolos sagrados das Escrituras de então.
  • Zacarias
    Zacarias (520 a.C) declara que os profetas que o precederam falaram da parte do Espírito Santo (7.12). Não há aqui referências direta a escritos, mas há inferências. Zacarias foi o penúltimo profeta do Antigo Testamento, isto é, profeta literário.
  • Neemias
    Neemias nos seus dias (445 a.C), achou o livro das genealogias dos judeus que já haviam regressado do exílio (7.5). Certamente havia outros livros.
  • Ester
    Nos dias de Ester, o Livro Sagrado estava sendo escrito. Ester e Mardoqueu foram usados por Deus para livrar Israel do extermínio, intentado pelo maléfico Hamã.
    Para que esse feito fosse lembrado perpetuamente, instituíram e registraram “no livro” a festa de Purim: “… e escreveu-se no livro” (Et 9.32).
  • Nos dias de Jesus
    Na época de Jesus, os 39 livros do Antigo Testamento já eram plenamente aceitos pelo judaísmo como divinamente inspirados. O Senhor referiu-se repetidas vezes ao Antigo Testamento, reconhecendo-o como a Palavra de Deus (Mt 19.4 e 22.29). Para se conferir a confiança que os escritores do Novo Testamento tinham do Antigo, basta conferir as centenas de citações da Lei, dos profetas e dos escritos feitos por eles.
    Concluímos que, começando por Moisés, à proporção que os livros iam sendo escritos, eram postos no tabernáculo, junto ao grupo de livros sagrados. Esdras, como já dissemos, após a volta do cativeiro, reuniu os diversos livros e os colocou em ordem, como coleção completa. Destes originais eram feitas cópias para as sinagogas largamente disseminadas.
    O Cânon do Antigo Testamento só foi realmente reconhecido e fixado no Concílio de Jâmnia em 90 d.C.
    Houve muitos debates acerca da aprovação de certos livros, porém, o trabalho desse Concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito por todos os judeus através dos séculos.

Os livros apócrifos do Antigo Testamento

A palavra “apócrifo” significa, literalmente “escondido”, “oculto”, isto em referência a livros que tratem de coisas secretas, misteriosas, ocultas. No sentido religioso, o termo significa não genuíno, espúrio, suposto, ilegítimo.
Os livros apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamento, numa época em que cessara por completo a revelação divina. Nunca foram reconhecidos pelos judeus como parte do cânon hebraico. Jamais foram citados por Jesus nem foram reconhecidos pela igreja primitiva.
Apareceram pela primeira vez na Septuaginta, a tradução do Antigo Testamento feita do hebraico para o grego. Quando Jerônimo traduziu a famosa Vulgata, no início do século V, incluiu os apócrifos oriundos da septuaginta.
São 11 os escritos apócrifos: sete livros e quatro acréscimos a livros.
Os sete livros apócrifos constantes das Bíblias de edição católico-romana são: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeus, 2 Macabeus.
Os quatro acréscimos ou apêndices são: Ester (a Ester 10.4–16.24); Cânticos dos três santos filhos (a Daniel 3.24-90); História de Suzana (a Daniel cap.13); Bel e o Dragão (a Daniel cap.14).
Em 1546, no concílio de Trento, a Igreja Romana aprovou os apócrifos (escritos que apoiavam seus falsos ensinos) para combater o movimento da Reforma Protestante.

O Cânon do Novo Testamento

Como no Antigo Testamento, homens inspirados por Deus escreveram aos poucos os livros que compõem o cânon do Novo Testamento. Sua formação levou apenas duas gerações: quase 100 anos. Em 100 d.C. todos os livros do Novo Testamento estavam escritos. O que demorou foi o reconhecimento canônico, isto motivado pelo cuidado e escrúpulo das igrejas de então, que exigiam provas concludentes da inspiração divina de cada um desses livros. Outra coisa que motivou a demora na canonização foi o surgimento de escritos heréticos e espúrios com pretensão de autoridade apostólica. Trata-se dos livros apócrifos do Novo Testamento.

Por que formar um cânon para o Novo Testamento?

Jesus foi o redentor de quem o Antigo Testamento deu testemunho. Suas palavras, segundo eles, não podiam ter menos autoridade do que a Lei e os Profetas. Convencidos disto, os cristãos as repetiam sempre e as colocaram na forma escrita que se tornou o núcleo do cânon.
O tempo estava passando. Enquanto a regra tradicional da “doutrina apostólica baseada nos ensinos de Cristo e na interpretação do seu trabalho” foi mantida, não houve necessidade de escrevê-la. Mas, com a morte dos apóstolos, um a um, a tradição oral tornou-se insuficiente. As dissensões nas igrejas também tornaram o apelo à palavra escrita tanto natural quanto necessário.
Nenhum livro podia ser declarado Escritura, se não contivesse as ênfases que o tornasse como tal. Prevalecia uma unanimidade surpreendente entre as igrejas quanto aos escritos que falavam convincentemente de Deus.
O cânon do Novo Testamento aumentou sob a orientação de um instinto espiritual, em lugar da imposição de uma autoridade externa.
Os escritos aceitos eram de autoria daqueles honrados pela Igreja – Mateus, João, Paulo, Pedro – assim como de pessoas menos conhecidas, apoiadas por uma autoridade apostólica – Pedro por trás de Marcos, Paulo por trás de Lucas. Alguns livros levaram mais tempo para alcançar a canonicidade.
O Cânon do Novo Testamento se fixou de forma quase universal no século IV d.C., com Atanásio de Alexandria (325 d.C.).
No ano de 367 d.C. Atanásio enviou uma carta estabelecendo a lista dos livros sagrados que deviam ser lidos nas igrejas. Essa lista era exatamente a mesma que contém os atuais vinte e sete livros do Novo Testamento.
Porém, o cânon neotestamentário só foi definitivamente reconhecido e fixado, quando uma lista idêntica a de Atanásio foi aprovada no concílio de Cartago em 397 d.C.

A Bíblia é fruto da mente de Deus

Concluímos que a Bíblia é como a construção de um grande prédio, em que há muitos operários empregados. Cada um sabe bem o seu ofício, porém todos dependem do plano do arquiteto. Ela é perfeita e harmoniosa.
Embora tivesse havido tantos autores humanos, a unidade, simplicidade e singularidade da Bíblia indicam que houve uma só mente por trás de todas, a mente de Deus.
Os autores humanos fornecem variedade de estilo e matéria. O autor divino garante unidade de revelação e ensino.
Teólogos liberais, através da danosa Alta Crítica, fazem de tudo para colocar a Bíblia em descrédito. Chegam a sustentar que ela é uma espécie de história secular do esforço do homem por encontrar a Deus. Rejeitamos essa idéia com repugnância!
A Bíblia é a Palavra viva de Deus que narra o esforço do Todo-Poderoso por revelar-se e salvar o homem perdido.

Para convites de participação em Escolas Bíblicas e Conferências de Escola Dominical, entre em contato pelo tel: (21) 99991-9952 ou por e-mail: [email protected]


A ORAÇÃO EFICAZ

Elias subiu.ao cume do Carmelo, e se inclinou por terra, e meteu o seu rosto entre os seus. joelhos. E disse ao seu moço: Sobe agora e olha para a banda do mar. E subiu, e olhou, e disse: Não há nada. Então, disse ele: Torna lá sete vezes. E sucedeu que, à sétima vez, disse: Eis aqui uma pequena nuvem, como a mão de um homem, subindo do mar. Então, disse ele: Sobe é dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva te não apanhe. E sucedeu que, entretanto, os céus se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva; e Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel”. (1 Rs 18.42b-45)

A oração é uma comunicação multifacetada entre os crentes e 6 Senhor. Além de palavras como “oração” e “orar”, essa atividade é descrita como invocar a Deus – “Eu te invoquei, ó Deus, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos, e escuta as minhas palavras”. Invocar o nome do Senhor – “E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR”, clamar ao Senhor – “Com a minha voz clamei ao SENHOR, e ouviu-me desde o seu santo monte”, levantar nossa alma ao Senhor – “A ti, SENHOR, levanto a minha alma”, buscar ao Senhor – “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto“, aproximar-se do trono da graça com confiança – “Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” e chegar perto de Deus – “Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa”.

MOTIVOS PARA A ORAÇÃO.

Bíblia apresenta motivos claros para o povo de Deus orar.

(1) Antes de tudo, Deus ordena que o crente ore. O mandamento para orarmos vem através dos salmistas – “Buscai ao SENHOR e a sua força; buscai a sua face continuamente”, dos profetas – “Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivei. Mas não busqueis a Betel, nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba, porque Gilgal certamente será levada ao cativeiro, e Betel será desfeita em nada. Buscai ao SENHOR, e vivei, para que ele não irrompa na casa de José como um fogo, e a consuma, e não haja em Betel quem o apague”, dos apóstolos – “Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” e do próprio Senhor Jesus – “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. Deus aspira a comunhão conosco; mediante a oração, mantemos o nosso relacionamento com Ele.

(2) A oração é o elo de ligação que carecemos, para recebermos as bênçãos de Deus, o seu poder é o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do seu Pai celestial – “Disse-lhes também: Qual de vós terá um amigo, e, se for procurá-lo à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, Pois que um amigo meu chegou a minha casa, vindo de caminho, e não tenho que apresentar-lhe; Se ele, respondendo de dentro, disser: Não me importunes; já está a porta fechada, e os meus filhos estão comigo na cama; não posso levantar-me para tos dar; Digo-vos que, ainda que não se levante a dar-lhos, por ser seu amigo, levantar-se-á, todavia, por causa da sua importunação, e lhe dará tudo o que houver mister. E eu vos digo a vós: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á; Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á. E qual o pai de entre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente? Ou, também, se lhe pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”. Por isso, depois da ascensão de Jesus, seus seguidores reunidos permaneceram em constante oração no cenáculo – “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos” até o Espírito Santo ser derramado com poder – “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” no dia de Pentecostes – “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. Quando os apóstolos se reuniram após serem libertos da prisão pelas autoridades judaicas, oraram fervorosamente para o Espírito Santo lhes conceder ousadia e autoridade divina para falarem a palavra dEle. “E, tendo eles orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo e anunciavam com ousadia a palavra de Deus”. O apóstolo Paulo frequentemente pedia oração em seu próprio favor, sabendo que a sua obra não prosperaria se os crentes não orassem por ele – “E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus; Para que seja livre dos rebeldes que estão na Judéia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja bem aceita pelos santos; A fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria, e possa recrear-me convosco”. Tiago declara inequivocamente que o crente pode receber a cura física em resposta à “oração da fé” – “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”.

(3) Deus, no seu plano de salvação da humanidade, estabeleceu que os crentes sejam seus cooperadores no processo da redenção. Em certo sentido, Deus se limita às orações santas, de fé e incessantes do seu povo. Muitas coisas não serão realizadas no reino de Deus se não houver oração intercessória dos crentes. Por exemplo: Deus quer enviar obreiros para evangelizar. Cristo ensina que tal obra não será levada a efeito dentro da plenitude do propósito de Deus sem as orações do seu povo: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara”. Noutras palavras, o poder de Deus para cumprir muitos dos seus propósitos é liberado somente através das orações contritas do seu povo em favor do seu reino. Se não orarmos, poderemos até mesmo estorvar a execução do propósito divino da redenção, tanto para nós mesmos, como indivíduos, quanto para à igreja coletivamente.

Referências:
– Extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal – A Oração Eficaz (p 555)

O LIVRO DIDÁTICO E AS IDEOLOGIAS ANTICRISTÃS

Por: Marcos Tuler*

O livro didático, também conhecido como compêndio ou livro de texto, é o principal conteúdo de ensino de uma determinada disciplina ou unidade de instrução. Ele é considerado o material pedagógico mais tradicional e o mais utilizado em todos os tipos de escola. O texto de um livro didático tem o objetivo de sintetizar um assunto dentro de determinada área do conhecimento, adaptando-se sempre ao nível de compreensão dos alunos que vão utilizá-lo.

A despeito de o governo preocupar-se com a qualidade material desse tipo de livro, a relevância de seu conteúdo e a adequação de sua linguagem, muitos professores e técnicos da educação o criticam severamente sob vários aspectos.

Há, por exemplo, os que afirmam ser ele capaz de aprisionar alunos e professores, estimulando-os ao conformismo, à ausência da imaginação e da reflexão. Esses críticos costumam também apontar certas distorções de textos em relação à realidade dos alunos e aos preconceitos que veiculam. Além disso, há falta de qualidade pedagógica intrínseca, porque o conhecimento muitas vezes é apresentado de forma compartimentalizada. Em suma, afirmam que “os livros didáticos são vazios de informação e reprodutores de uma prática autoritária, que induzem apenas à memorização, servindo mais aos interesses políticos e comerciais do que aos objetivos didático-educacionais (vide recente e famigerada distribuição do livro de História Projeto Araribá para o Ensino Fundamental – acusado de propaganda esquerdista).

Apesar de considerar a maior parte dessas críticas reais e pertinentes, o que mais me preocupa são os conteúdos nitidamente aversos às questões éticas e morais esposadas na Bíblia Sagrada. Nós, educadores cristãos, devemos estar atentos! Não podemos transigir com absolutamente nada que não coadune com a Palavra de Deus. Devemos expor, explicar e proclamar com coragem todo o decreto divino. Ao longo das páginas de muitos livros didáticos, especialmente os de história, geografia e ciências, deparamo-nos com uma gama de filosofias e ideologias que ferem frontalmente a Palavra de Deus. Há autores que se aproveitam da generalidade dos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais, para se posicionam abertamente a favor do sexo livre e do homossexualismo masculino e feminino, com a falsa intenção de oferecer “orientação sexual” aos alunos, em nome da inocente “pluralidade cultural”. O homossexualismo é visto por esses autores como um comportamento normal, e muitos acreditam e ensinam que as pessoas podem nascer com determinada preferência sexual que não corresponda às suas funções anatômicas. Rejeitemos terminantemente isso! Rm 1.27; 1 Co 6.10,11; Mt 19.4,5.

Outro grande desafio para os educadores cristãos são as sutis e nefastas influências filosóficas tais como:

a) Egocentrismo. Há textos que pressionam os jovens a assimilarem a filosofia do “eu”. É a cultura do egoísmo e da soberba condenada pela Palavra de Deus (1 Pe 5.5,6).

b) Imediatismo. Crianças, adolescentes e jovens são pressionados a viver para o agora. O passado não interessa e o futuro é incerto. Ele não consegue entender as palavras “não” e “espere”.

c) Hedonismo. “Se algo dá prazer, então faça”. Crianças e adolescentes tendem a ser controlados mais por sentimentos do que por regras; eles são condicionados a dar valor às regras somente através das experiências.

d) Relativismo. O jovem é tentado a viver como se não houvesse valores absolutos. Tudo é relativo. e) Utilitarismo. “Devemos fazer o máximo de bem para o maior número de pessoas”. “Se eu estiver fazendo o bem, é o que importa” “Se for uma causa nobre…” A máxima do utilitarismo é: “Os fins justificam os meios”.

f) Existencialismo. “O princípio central da vida é o da liberdade total.” “O homem deve construir sua própria existência.” Este modo de pensar dá uma forte ênfase a uma ética individual e a cada um fazer o que lhe parecer bem. Além dessas filosofias, há também a promoção da falsa ciência tida como verdadeira. É o caso do evolucionismo que é ensinado nas escolas como uma ciência plenamente comprovada.

Outro desafio tão grave para os educadores cristãos quanto o anterior é a instabilidade na família incentivada pelos livros escolares. Precisamos estar alertas quanto às histórias contadas às crianças a título de ilustração. Antes, o pai era o provedor, a mãe cuidava da casa e dos filhos. Hoje, a família pode ser formada por pai ou mãe solteiros com um ou mais filhos; pelo casal homossexual com ou sem filhos; pela mulher provedora do lar, com um filho e um marido dono de casa. O que se diz nos livros é que essas coisas são normais e que o mundo está em mutação.

Nós, educadores cristão, devemos nos preocupar com as más influências dos livros e da escola, principalmente, no que concerne à formação do caráter e a espiritualidade dos nossos jovens. Uma vez que eles passam de 4 a 8 horas por dia, seis dias na semana, na escola secular, o que fazer com o restrito período de estudos aos domingos na Escola Dominical? Este problema deve ser considerado em todos os planos de trabalho com adolescentes e jovens na igreja.

*Marcos Tuler é Pedagogo e Mestre em Educação.

EDUCAÇÃO CRISTÃ E OS DESAFIOS DO MUNDO PÓS-MODERNO 

Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?” (Sl 11.3) 

 Por Marcos Tuler 

Pós-modernidade, como o próprio nome indica, é o período da história que veio para tomar o lugar do período moderno. A modernidade originou-se de muitos movimentos que marcaram séculos passados tais quais o iluminismo, a reforma, a contra-reforma, as novas ideologias de ação política e o processo de industrialização. Pós-modernidade não é propriamente um movimento organizado, mas um espírito, uma maneira de ver a realidade (cosmovisão), uma mentalidade cuja influência se percebe na academia, na religião, na arte, na cultura, na economia etc.

Fundamentos que a mentalidade pós-moderna tende a derrubar 

Assistimos hoje ao avanço de uma mentalidade cuja característica é a demolição dos fundamentos da sociedade ocidental cristã, como a conhecemos.
Esta mentalidade é chamada por muitos estudiosos de pós-modernidade. Com ela passou-se a questionar os fundamentos anteriormente estabelecidos e também a existência de verdade absoluta em todas as áreas da vida e do conhecimento humanos. Vejamos alguns dos fundamentos que a pós-modernidade tende a derrubar:

Fundamento das verdades absolutas e universais

O pensamento pós-moderno rejeita o conceito defendido pela modernidade de que existam verdades absolutas e fixas. Toda verdade é relativa e depende do contexto social e cultural em que as pessoas vivem. Cada um percebe a verdade de sua própria forma.  

O fundamento da racionalidade 

A mentalidade pós-moderna rejeita o ideal do pensamento moderno segundo o qual a verdade pode ser alcançada através da análise racional. Considera que a promessa do Iluminismo, de encontrar uma resposta unificada para a realidade, falhou completamente. A pós-modernidade, assim, abandonou a busca de verdades absolutas e fixas, que caracterizou o período anterior e rejeitou igualmente, os dogmas e as definições exatas.

O fundamento da análise crítica

Nesta época de pós-modernidade, surgiu o conceito do politicamente correto. Nesta mentalidade pluralista e inclusivista, a opinião e as convicções de todos têm de ser respeitadas. A razão para esse “respeito” é que a opinião de um é vista como tão verdadeira quanto a do outro. Assim, torna-se politicamente incorreto criticar as opiniões, a conduta e as preferências morais, políticas, religiosas de alguém.

O fundamento do certo e do errado

Com o abandono das verdades absolutas, não há parâmetros objetivos a serem seguidos. Desde a música ao turismo, à TV e mesmo à educação, o consumidor não quer mais aquilo que é bom, mas ele quer experiências. O parâmetro passa ser o sentimento, a experiência. Daí começou a surgir a filosofia do “sentir bem”.

O que a Igreja, através da educação cristã, pode fazer para combater as influências da pós-modernidade?  

Valorizar o conhecimento teológico

Os alunos da ED precisam ser capazes de elaborar raciocínios lógicos e bíblicos para refutarem os conceitos disseminados como verdade pelos formadores seculares da opinião pública. Nos primórdios da Igreja Cristã, esse foi o papel dos Pais da Igreja, os apologistas. 

Estimular os alunos, principalmente os jovens, a se aperfeiçoarem no conhecimento bíblico e também secular

Nossos alunos precisam estar preparados para provar que a fé cristã não é obsoleta e continua sendo a única alternativa para um mundo melhor. 

Valorizar a educação infantil na igreja

Jesus disse: “Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus” (Mc 10.14). Esse é o desejo de Deus, que todas as crianças sejam encaminhadas para Ele, para sua presença. No entanto, existe um plano diabólico para afastar as crianças de Deus.

Elas são os alvos principais da educação materialista. Muitas escolas tentam incutir o ateísmo na mente das crianças. São constantemente ameaçadas pelo sistema. Hitler sabia o valor da educação doutrinária para as crianças. E sabia da importância de se ter o controle do sistema educacional. 

O que a Bíblia ensina sobre a educação das crianças:

a) Jesus quer as crianças junto dele. “Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus” (Mc 10.14).

b) As crianças devem ser ensinadas. O Nazismo, o Comunismo e o Islamismo souberam atrair as crianças para seu sistema iníquo. Deus que quer levemos as crianças a Jesus.

c) No Antigo Testamento, as crianças eram valorizadas. As crianças participavam do louvor a Deus ao lado dos adultos. Diz a palavra: “E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?” (Mt 21.16). Jesus se referia ao livro de salmos (8.2), dando-lhe uma versão mais profunda. No Salmo 148, são exortados os velhos, os rapazes, donzelas e crianças a louvar a Deus. As mulheres e os meninos se alegravam nas festas (Ne 12.43).

d) No Novo Testamento, a criança é tomada como exemplo. Jesus foi extremamente cuidadoso com as crianças.

Ajudar os adolescentes e jovens em seus múltiplos desafios. 

a) O desafio das influências filosóficas. 

  • Hoje, há muita pressão por parte da sociedade para que o adolescente assimile a filosofia do “eu”. Primeiro “eu”, segundo “eu” e terceiro, também “eu”. É a cultura do egoísmo e da soberba condenada pela Palavra de Deus (1 Pe 5.5,6).
  • Imediatismo. O adolescente é pressionado a viver para o agora. O passado não interessa e o futuro é incerto. Ele não consegue entender as palavras “não” e “espere”.
  • Esta filosofia diz: “Se algo dá prazer, então faça”. Todo esforço e pensamento devem estar voltados para o máximo de prazer, pelo tempo mais longo possível.
  • O adolescente é tentado a viver como se não houvesse valores absolutos. Tudo é relativo.
  • Esta filosofia diz: “Devemos fazer o máximo de bem para o maior número de pessoas”. “Se eu estiver fazendo o bem, é o que importa” “Se for uma causa nobre…” A máxima do utilitarismo é: “Os fins justificam os meios”.
  • “O princípio central da vida é o da liberdade total.” “O homem deve construir sua própria existência.” Este modo de pensar dá uma forte ênfase a uma ética individual e a cada um fazer o que lhe parecer bem.
  • É a filosofia atéia de Jean Paul Sartre (1905-1980). Tudo é subjetivo. “O homem é uma paixão inútil. Não sobrou nada no céu, nenhum bem ou mal, nem pessoa alguma para me dar ordens… Estou condenado a não ter outra lei senão a minha própria… Pois eu… sou um homem, e cada homem deve achar seu próprio caminho”.
  • Tudo é relativo à situação ou circunstância na qual a pessoa se encontre. Os adolescentes vivem em mundo de mudanças e problemas globais. Os líderes não têm sido capazes de resolver as crises – problemas de energia, fome, terrorismo, ameaça de guerra nuclear, deixando-os cheios de perguntas sem respostas. Cristo é a resposta (Jo 6.60-69;10.9;14.6,23,27)

b) O desafio dos avanços tecnológicos, da era da informação e a falsa ciência.

  • O avanço tecnológico. As velozes mudanças da tecnologia também podem influenciar os adolescentes. Os computadores modificam as nossas vidas e aceleram as transformações. Examinemos tudo, retendo o bem, e não permitamos que nada aparte-nos da simplicidade que há em Cristo (2 Co 11.3; 1 Co 1.18-25).
  • A era da informação ou do conhecimento. Vivemos na era pós-industrial, um novo mundo onde o trabalho físico é feito pelas máquinas e o mental, pelos computadores. Nela cabe ao homem uma tarefa para a qual é indispensável ser criativo e ter idéias.
  • A falsa ciência. O ensino da teoria da evolução como um fato no sistema escolar e a resultante desumanização do homem geram problemas e dificultam a comunhão com Deus.

 

c) O desafio da instabilidade da família.

  • Antes, o pai era o provedor, a mãe cuidava da casa e dos filhos, que geralmente eram dois. Hoje, a família pode ser formada por pai ou mãe solteiros com um ou mais filhos; pelo casal sem filhos; pela mulher provedora do lar, com um filho e um marido dono de casa. O mundo experimenta constantes mutações.e

e) O desafio da deturpação da sexualidade.

  • O adolescente sofre mais pressões no campo sexual do que seus pais enfrentaram e vive em uma sociedade em que a mídia usa o sexo para vender tudo, além de exaltar o sexo fora do casamento.
    Para o mundo a regra bíblica de esperar até o casamento é um tema perdido. O caminho para o jovem salvo é ocupar-se, principalmente com as coisas de Deus.
    O homossexualismo já é visto como um comportamento normal, e muitos já acreditam e ensinam que as pessoas podem nascer com determinada preferência sexual que não corresponda às suas funções anatômicas. Rejeitemos isso! Rm 1.27; 1 Co 6.10,11; Mt 19.4,5.

e) O desafio da sedução da droga.

  • O alcoolismo é um problema progressivo entre os adolescentes. Muitos experimentam drogas por curiosidade, para ter prazer, pela pressão dos amigos, para aumentar sua auto-estima ou para fugir de problemas e situações infelizes em casa.

f) O desafio da mídia.

  • A maioria dos programas de TV diverge e escarnece dos preceitos e valores bíblicos. A Internet e o perigo dos games.

Criticar e fiscalizar a educação oficial de nosso país.

A educação oficial, ministrada na rede de ensino, pública e particular, é totalmente influenciada pelo materialismo e pelo ateísmo. É nas escolas, onde se encontra o maior perigo para a formação espiritual e moral dos adolescentes e jovens cristãos.

  • a) A deseducação sexual. Muitos fatores podem contribuir para prejudicar a vida espiritual dos filhos; os ensinos materialistas, que lhe são passados e repassados, nas escolas e nas universidades têm muito efeito na mente dos adolescentes e jovens. Um deles é a chamada educação sexual. Será que é educação mesmo?
  • b) A Nova Era nas escolas A Nova Era é um movimento de caráter espiritualista, que mistura conceitos do judaísmo, do budismo, do cristianismo, e, principalmente, do ocultismo, com vistas a dominar o mundo. Sem qualquer sombra de dúvidas, será a religião do Anticristo. No Apocalipse, é chamada de “a grande prostituta” (Ap 17.1), ou de “a grande Babilônia” (Ap 17.5) e de “Mistério” (Ap 17.5).

O professor de ED deve preocupar-se com as más influências da escola, principalmente, no que concerne à formação do caráter e a espiritualidade dos jovens. Uma vez que o adolescente passa 4 horas por dia, seis dias na semana, na escola secular. O que fazer com o restrito período de estudos aos domingos? Este problema deve ser levado em consideração em todos os planos de trabalho com adolescentes.

Estabelecer novos paradigmas educacionais. 

O processo ensino-aprendizagem: O que é ensinar? O que é aprender?

a) Ensinar não é somente transmitir conhecimentos.

  • Ensinar não é somente transferir conhecimento de uma cabeça a outra, não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas, é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação.

b) O ensino deve ser centrado no aluno e não no professor ou conteúdo.

  • O ensino centrado no aluno tem por objetivo criar condições favoráveis que facilitem a aprendizagem e liberar a capacidade de auto-aprendizagem do aluno, visando o seu desenvolvimento intelectual e emocional.

c) O ensino deve ser participativo e não unilateral.

  • O aluno participa ativamente do processo ensino-aprendizagem, em vez de comportar-se passivamente como receptáculo do conhecimento alheio.O professor deve ser um animador da inteligência coletiva (troca de experiências); aprendizagem cooperativa.

Educação bancária X Educação problematizadora (Paulo Freire)

d) O ensino deve visar o contato do aluno direto com a realidade.

  • A maioria dos professores utiliza-se da preleção (exposição oral) para ministrar suas aulas: explanações, informações, definições, enumerações, comentários, tudo transmitido oralmente. O professor precisa evitar o excesso de verbalismo em suas aulas. Precisa mostrar aos alunos os elementos relacionados às palavras a que se referem. O professor deve trabalhar com recursos didáticos visuais e audiovisuais: ilustrações, cartazes, gráficos, fotos, desenhos, figuras, gravuras, mapas, objetos, materiais tridimensionais etc.

O conteúdo de ensino. 

a) O conteúdo dever ser contextualizado; aplicado à realidade dos alunos.

  • Os ensinamentos bíblicos ministrados na ED têm de sair do campo teórico para o prático, ou seja, os conteúdos de ensino devem despertar nos alunos motivação para mudança de comportamento. Nenhum educador cristão deverá limitar-se ao conteúdo de uma matéria de ensino disposta em livro ou revista didática. Antes, deve ele em sua prática docente, considerar suas próprias experiências de vida como singular fonte de material útil ao bom êxito do ensino. Os livros que o professor lê, as pessoas com quem tem contato diariamente e cada experiência pessoal poderão constituir excelentes materiais para auxiliá-lo na suprema tarefa de esclarecer a Palavra de Deus a seus alunos.

b) As informações devem ser transformadas em conhecimento. O professor não deve valorizá-las excessivamente.

  • Um livro contém informações. Quando ele é lido, estas informações tornam-se conhecimento à medida em que são colocadas em prática.
    Com o advento da globalização, a informação e o conhecimento estão à disposição de todos. Hoje uma pessoa pode ter acesso num só dia a um número equivalente de informações que um sujeito teria a vida inteira na Idade Média. A massa de conhecimento da humanidade que hoje dobra a cada dois anos, dobrará a cada 80 dias nos próximos 10 a quinze anos.
    É quase impossível para o professor da classe de Escola Dominical competir com seus alunos, principalmente os adolescentes, em termos de quantidade de informação. Isto em função de os adolescentes passarem a maior parte do tempo conectados à Internet. O que fazer?

Os professores deverão ajudá-los a selecionarem e priorizarem as melhores informações para transformá-las em conhecimento útil às suas vidas em todas as áreas.

Trabalhar com projetos educacionais que valorize o ser humano integral.

Há uma tendência predominante de enfatizarmos somente o aspecto espiritual em nosso ensino, sem levarmos em consideração outras dimensões humanas. Todo projeto de educação cristã deverá abordar o ser humano de forma integral.
a) Intelectual.

  • Diz respeito ao processo de conhecimento de Deus, de seu Filho Jesus Cristo, sua Palavra e da Igreja.

b) Emocional.

  • Diz respeito à vida afetiva da pessoa, ao desenvolvimento e equilíbrio emocional. As pessoas precisam ser orientadas a amar a si mesmas, cuidarem de sua auto-imagem, para serem capazes de viver em sociedade, amar o próximo e contribuir para o seu próprio crescimento.

c) Comportamental.

  • Diz respeito às questões éticas, ou seja, do estilo de vida do cristão. Todo ensino tem de visar o aperfeiçoamento da conduta do crente.

d) Cultural.

  • Diz respeito à realidade do educando, aos seus valores e ao seu contexto. Não se pode realizar um ensino cristão desprezando o lugar social do receptor, ou seja, se este vive em uma cultura urbana ou rural, as suas condições econômicas, nível educacional, etc.

Trabalhar com projetos educacionais que valorizem a formação de cada crente.

“Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.12,13).

a) Aperfeiçoar os santos para a obra do ministério.

  • Pastores e mestres foram designados por Cristo a fim de prepararem os santos para a obra do ministério.Significa que os educadores cristãos não deverão simplesmente transmitir conteúdos bíblicos para os seus liderados. Pouco adiantará se eles receberem apenas informações, instruções acerca do ministério. Eles terão de ser capacitados, treinados. O texto diz:

 “… querendo o aperfeiçoamento dos santos…”

“Aperfeiçoar” (Katartizo), significa consertar, restaurar, colocar em ordem (diz respeito à cirurgia de redução de osso quebrado – para ajustar sua função no corpo). Significa tornar alguém pronto para o serviço do ministério.

Aqui, percebemos que a principal tarefa do líder-mestre é preparar seus liderados para fazer alguma coisa. Seu foco principal precisa ir além do conhecimento e se concentrar em aplicar na prática o conhecimento obtido.

Os santos constituem o público-alvo dos pastores e mestres. 

“…querendo o aperfeiçoamento dos santos…”

O pastor e o mestre devem ensinar e treinar crentes, não descrentes. A pregação e o ensino deverão visar a preparação dos santos e não a evangelização dos não crentes. Os educadores da igreja deverão preparar aqueles que irão evangelizar.

A obra do ministério realizada pelos santos é resultado da preparação feita pelos pastores e mestres.

Os santos estão realmente realizando a obra? 

“…na medida em que cada parte realiza a sua função e pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor” (Ef 4.16 – NVI).

b) Edificar o corpo de Cristo.

  • “… para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4.12,13).

Somente então se tornarão maduros. Literalmente, “se tornarão pessoas perfeitas e totalmente amadurecidas”.

“A quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo” (Cl 1.28).

Contatos para palestras:

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A SANTIFICAÇÃO

1 Pedro 1:2
 “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas”.

Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.

  • Além do termo “santificar” (cf. 1 Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1 Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2 Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1 Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1 Jo 3.22) e “vence o mundo” (1 Jo 5.4), Tais termos descrevem a operação do Espírito Santo mediante a salvação em Cristo, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5,13,16,19; 12.1; G15.16,22,23; ver 2 Co 5.17 nota).
  • Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; CI 1.22; 1 Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que Deus lhe deu, morreu com Cristo e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar (1 Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.
  • A santificação no AT foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2 Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
  • Os filhos de Deus são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com Cristo na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 1.30), pelo sangue de Cristo (1 Jo 1,7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do Espírito Santo no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1 Co 6.11; 1 Pe 1.2; 2 Ts 2.13).
  • A santificação é uma obra de Deus, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13;2 Co 7.1). Para cumprir a vontade de Deus quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2 Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
  • A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com Cristo, mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de Deus (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de Deus (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de Deus (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do Espírito Santo (Rm 8.14; Ef 5.18).
  • Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente como pecado a fim de viver para Deus (Rm 6.18; 2 Co 5.17; Ef 2.4,6; CI 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo Espírito à semelhança de Cristo (2 Co 3.18) crescemos na graça (2 Pe 3.18), e devotamos maior amor a Deus e ao próximo (Mt 22.37-39; 1: Jo 4.10-12,17-21).
  • A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de Deus uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que Deus o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2. Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a Deus como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do Espírito Santo graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a Deus (Rm 12.1,2; 6.19-22).
  • Extraído na íntegra da Bíblia de Estudo Pentecostal

Poder sobre Satanás e os Demônios

Marcos 3:27
Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa

Um dos destaques principais do Evangelho segundo Marcos é o propósito firme de Jesus: derrotar Satanás e suas hostes demoníacas. No versículo acima, isto é descrito como “manietar o valente” (ie., Satanás) é, “roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de Satanás). O poder de Jesus sobre Satanás fica claramente demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion) ou espíritos malignos.

OS DEMÔNIOS.

  • 0 Novo Testamento menciona muitas vezes pessoas sofrendo de opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um espírito maligno que neles habita; menciona também o conflito de Jesus com os demônios. O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses casos: 1.23-27,32,34,39; 3.10-12,15; 5.1-20; 6.7,13; 7.25-30; 9.17-29; 16.17.
  • Os demônios são seres espirituais com personalidade e inteligência. Como súditos “de Satanás, inimigos de Deus e dos seres humanos (Mt 12.43-45), são malignos, destrutivos e estão sob a autoridade de Satanás (ver Mt 4.10 nota).
  • Os demônios são a força motriz que está por trás da idolatria, de modo que adorar falsos deuses é praticamente o mesmo que adorar demônios (ver 1 Co 10.20 nota).
  • O Novo Testamento mostra que o mundo está alienado de Deus e controlado por Satanás (ver Jo 12.31 nota; 2 Co 4.4; Ef 6.10-12. Os demônios são parte das potestades malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra eles (ver Ef 6.12 nota).
  • Os demônios podem habitar no corpo dos incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15; Le 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes dessas pessoas. Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniquidade, à imoralidade e à destruição.
  • Os demônios podem causar doenças físicas (Mt 9.32,33; 12,22; 17.14- 18; Mt 9.17-27; Le 13.11,16), embora nem todas as doenças e enfermidades procedam de espíritos maus (Mt 4.24; Lc 5.12,13).
  • Aqueles que se envolvem com espiritismo e magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos malignos, o que facilmente leva à possessão demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap 9.20,21).
  • Os espíritos malignos estarão grandemente ativos nos últimos dias desta era, na difusão do ocultismo, imoralidade, violência e crueldade; atacarão a Palavra de Deus e a sã doutrina (Mt 24.24; 2 Co 11.14,15; 1 Tm 4.1). O maior surto de atividade demoníaca ocorrerá através do Anticristo e seus seguidores (2 Ts 2.9; Ap 13.2-8; 16.13,14).

JESUS E OS DEMÔNIOS.

  • Nos seus milagres, Jesus frequentemente ataca o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc 1.25,26,34,39;3.10,11;5.1-20; 9.17-29: cf. Lc 13.11,12,16). Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar Satanás e libertar seus escravos (Mt 12.29: Mc 1.27; Lc 4.18).
  • Jesus derrotou Satanás, em parte pela expulsão de demônios e, dé modo pleno, através da sua morte e ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14). Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e restaurou o poder do reino de Deus.
  • O inferno (gr. Gehenna), o lugar de tormento, está preparado: para o diabo e seus demônios (Mt 8.29; 25.41). Exemplos do termo Gehenna no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.

O CRENTE E OS DEMÔNIOS,

  • As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro crente, em quem habita o Espírito Santo, pode ficar endemoninhado; o Espírito e os demônios nunca poderão habitar no mesmo corpo (ver 2 Co 6.15,16 nota). Os demônios podem, no entanto, influenciar os pensamentos, emoções e atos dos crentes que não obedecem aos ditames do Espírito Santo (Mt 16.23; 2 Co 11.3,14).
  • Jesus prometeu aos genuínos crentes autoridade sobre o poder de Satanás e das suas hostes. Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o poder que querem exercer sobre nós e sobre outras pessoas, confrontando-os sem trégua pelo poder do Espírito Santo (ver Lc 4,14-19). Desta maneira, podemos nos livrar dos poderes das trevas.
  • Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito espiritual contra Satanás envolve três aspectos:

(a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de Deus (ver Lc 4.14-19);
(b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22);
(c) apoderar-se de bens ou posses, i.e., libertando os cativos do inimigo e entregando os a Deus para que recebam perdão e santificação mediante a fé em Cristo (Lc 11.22; At 26.18).

  • Seguem-se os passos que cada um deve observar nesta luta contra o mal:

(a) Reconhecer que não estamos num conflito contra a carne e o sangue, mas contra forças espirituais do mal (Ef 6.12).
(b) Viver diante de Deus uma vida fervorosamente dedicada à sua-verdade e justiça (Rm 12.1,2; Ef 6.14).
(c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado seja onde foro seu domínio (At 26.18; Ef 6.16; 1 Ts 5.8) e reconhecer que o crente tem armas espirituais poderosas dadas por Deus para a destruição das fortalezas de Satanás (2 Co 10,3-5).
(d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do Espírito Santo (Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12: Rm 1.16; Ef6.15).
(e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto, pela fé no nome de Jesus (At 16.16-18), ao usar a Palavra de Deus (Ef 6.17), ao orar no Espírito (At 6.4; Ef 6.18), ao Jejuar (ver Mt6.16 nota; Mc 9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt 10.1 nota; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17; Lc 10.17; At 5.16; 8.7; 16,18; 19.12).
(f) Orar, principalmente, para que o Espírito Santo convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça e ao juízo vindouro (Jo 16:7-11).
(g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do Espírito, mediante os dons de curar, de línguas, de milagres e de maravilhas (At 4.29-33; 10.38; 1 Co 12.7-11).

– Extraído integralmente da Bíblia de Estudo Pentecostal, pg 1466

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