"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A doutrina de Jesus, a verdade do Pai.

João 7: 16
 “Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.

A Festa dos Tabernáculos, celebrada na sequência da Festa das Trombetas e do Dia da Expiação (eram a três principais festas do povo israelita), era uma observância solene, ela comemorava a jornada de Israel pelo deserto e voltava os olhos do povo para o futuro, para o reino prometido do Messias. Durante essa festa, os judeus viviam em cabanas feitas de ramos de árvores para lembrar o cuidado providencial de Deus para com sua nação durante a peregrinação no deserto por quase quarenta anos.

A Festa dos Tabernáculos era uma época festiva para o povo. A área do templo era iluminada por candelabros para lembrar a coluna de fogo que havia guiado o povo no deserto e, todos os dias, os sacerdotes tiravam água do tanque de Siloé e a derramavam de um cântaro, lembrando o povo da provisão miraculosa de água da rocha. A festa era um tempo de alegria para o povo, mas os dias de comemoração foram difíceis para Jesus, pois marcaram o começo de uma oposição aberta e intensa a sua Pessoa e a seu ministério.

Desde o dia em que curou o paralítico no sábado, Jesus passou a ser alvo dos líderes judeus que desejavam matá-lo. Tinha resolvido ficar na Galiléia, onde estava mais seguro, mas, a fim de observar devidamente a festa, teve de ir para Jerusalém. João, meticulosamente, apresenta no capítulo sete do ‘seu’ evangelho três reações do povo em relação aos dias que se sucederam ao inicio da festa usando os seguintes conceitos: incredulidade, discussão e divisão.

Quando Jesus começou a ensinar abertamente no templo, discutiu-se entre os lideres religiosos sobre o que Ele estava ensinando. Não podiam acusá-lo de mau caráter, pois seu testemunho era impecável e, evidente que caráter e doutrina andam juntos. Desta forma, evidentemente, seria absurdo crer nos ensinamentos de um mentiroso. Seus ouvintes admiravam-se com o que Ele ensinava, bem como, com a autoridade que ensinava, pois o Mestre não possuía qualquer credencial das escolas rabínicas autorizadas. Porém, uma vez que lhe faltavam as devidas credenciais, seus inimigos consideravam que seus ensinamentos não passavam de opiniões próprias sem qualquer valor.

É muito próprio citarmos que Jesus ensinava com autoridade, enquanto os escribas e fariseus ensinavam por meio das autoridades. Isto é, os ensinos de Jesus não estavam fundamentados naquilo que outros homens interpretaram das escrituras, mas naquilo que Deus Pai lhe tinha transmitido. A nossa autoridade para ensinar, hoje em dia, não pode estar ancorada nos comentários dos grandes teólogos, mas naquilo que aprendemos e praticamos da Bíblia Sagrada. O que queremos dizer é que não podemos crer só porque o fulano ou beltrano escreveu acertadamente sobre o texto bíblico, cremos porque está escrito na Bíblia.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento, Warren. W. Wiersbe

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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