O Senhor é a entrada direta para o Deus Pai.
Hebreus 4: 14-15
“Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.”
Sem a menor sombra de duvida, os inimigos de Jesus, os que conspiraram contra sua vida e ministério, alcançaram êxito naquilo que intentaram fazer. Podemos dizer que o plano arquitetado por Satanás e executado pelos líderes religiosos daquele tempo tinha tudo para ser perfeito, exceto por um detalhe óbvio – eles não estavam fazendo nada que não estivesse de acordo com a vontade de Deus Pai. É isso que o homem natural não é capaz de compreender – que tudo o que fazemos (sejam obras boas ou más), não fazemos pelo nosso próprio poder. Isto é, a conclusão das nossas intenções (boas ou más) só é possível se de Deus houver permissão.
O grande sofrimento e humilhação pelos quais Jesus passou antes da crucificação e morte não são para evidenciar a crueldade do ser humano e, muito menos, para nos mostrar como as leis do Império Romano eram rigorosas e imparciais com os infratores, mas para nos fazer entender e ter consciência da malignidade do pecado. Ou seja, o sofrimento de Jesus é a figura da realidade do que o pecado produz na vida das pessoas. Não porque Jesus tivesse algum pecado, mas porque Ele não tinha nada do que pudesse ser acusado.
Jesus em nenhum momento do seu ministério anulou aquilo que eles tinham como Escritura Sagrada. Jesus não invalidou nenhuma lei mosaica e, muito menos, infringiu qualquer uma delas. Suas mensagens não eram discursos de rebeldia contra as leis e os profetas do Antigo Testamento. Na verdade, o que Ele confrontava abertamente era a maneira como eles aplicavam as leis e o uso que faziam das profecias e, como os lideres religiosos não tinham argumentos para refutar o que Jesus dizia (porque contra a verdade não há argumentos), o injuriaram e caluniaram dizendo que era um blasfemo.
Em nenhum momento Jesus vacilou na convicção que tinha de si mesmo e será que nós, como crentes, temos essa mesma convicção? Estamos de fato convencidos em nossa fé? Será que quando nos deparamos com o que está escrito na Bíblia sobre as possíveis coisas que podem nos separar do amor de Deus, falamos porque estamos convencidos disto ou só porque é o que o texto diz – “Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!”
Nas passagens bíblicas onde estão narradas a morte e crucificação de Jesus, a mensagem é simples e objetiva, o que a Palavra nos diz é que a morte sacrificial do pastor, quando ela ocorre, não deve ser entendida como um acidente do destino ou, meramente, como uma tragédia perpetrada por pessoas mal orientadas, mas como o plano do Pai.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.