A ressurreição do filho da viúva de Naim.
Lucas 7: 11-15
“E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim… E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva… E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que fora defunto assentou-se, e começou a falar. E entregou-o à sua mãe.”
Mais uma vez Jesus sai da ‘rotina’ para cumprir com a vontade do Pai. Jesus não tinha outro destino em mente e, por acaso, Naim estava no trajeto, o seu destino era Naim. Ele com seus discípulos e uma multidão que os acompanhavam foram especificamente àquele lugar e, com toda certeza, os discípulos e a multidão não tinham a menor idéia do que aconteceria. Mas Jesus sabia com qual propósito o Espírito Santo Lhe tinha guiado àquela cidade – glorificar o Nome do Pai.
A cena é intrigante. De um lado uma multidão que acompanhava um defunto e do outro lado uma multidão que seguia o Senhor da Vida. Embora não houvesse ninguém, em nenhuma das multidões, que tivesse a mínima consciência do que iria acontecer e, muito mais intrigante ainda é o fato de que ninguém havia pedido ‘socorro’ ao nosso Mestre Jesus. Todas as pessoas que tiveram um encontro com Jesus e, que dEle, receberam algum milagre, esses encontros não foram fortuitos e nem programados por elas, mas foi o Senhor Jesus que se colocou no lugar onde deveria ser encontrado por elas – “Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.”
A situação daquela viúva que já era ruim sem a presença do marido, com a morte do único filho ficou ainda pior. Provavelmente, a multidão que estava acompanhando a viúva no cortejo fúnebre do seu único filho, quando terminasse o funeral, cada um ia cuidar da própria vida e nem se lembrariam mais da situação daquela pobre mulher. Da sociedade e, até mesmo familiares ela não podia esperar muita coisa, mas há um Deus no Céu que, por amor a humanidade, enviou Seu Filho para resgatar o homem para Si mesmo.
“Mover-se de íntima compaixão” não é apenas comover-se pelo sofrimento do outro é sentir a ‘dor’ do outro. Essa é forma de Deus agir em nosso favor. Às vezes não precisamos pronunciar nenhuma palavra. Não nos dirigimos ao Senhor em oração, mas Ele contemplando nossas angústias ‘move-se de intima compaixão’ e, prontamente, nos socorre dizendo – “Não se angustie, estou aqui”. Quando isso acontece sentimos um alivio imediato na alma. Uma paz tão grande como nosso Deus o é.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.