"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A ressurreição da filha de Jairo, um chefe da Sinagoga.

Marcos 5: 22-23; 35-42
 “E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo… E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está à morte; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos, para que sare, e viva… Estando ele ainda falando, chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta… E Jesus, tendo ouvido estas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente… E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi… E logo a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos…

O relato da mulher do fluxo de sangue que tocou na orla do ‘vestido’ de Jesus não está inserido no contexto da ressurreição da filha de Jairo por acaso, ou por ter sido um acontecimento a mais enquanto Jesus acompanhava Jairo, mas como se fosse um complemento para que pudéssemos nos conscientizar de que, em algumas situações, nossa deficiência espiritual tem origem na geração passada. Não podemos esperar que a próxima geração seja uma geração de verdadeiros adoradores se o evangelho que tem sido transmitido a ela não seja substancialmente eficaz para sua edificação espiritual.

As duas personagens (a mulher do fluxo de sangue e a filha de Jairo) não têm nada a ver uma com a outra se olharmos para a passagem apenas com uma história de milagres. Mas quando nos propomos a analisar a Bíblia minuciosamente, e auxiliados pelo Espírito Santo, então percebemos que as duas situações estão inerentemente ligadas entre si com o fim de nos transmitir uma verdade inquestionável – uma geração enferma (espiritualmente) não pode, em hipótese alguma, gerar crentes ‘saudáveis’ (espiritualmente). Ambas morrerão.

O que vemos claramente neste texto de Marcos (5: 21-43) é que, em primeiro plano o Senhor Jesus curou a mulher enferma para depois, e somente depois, ressuscitar a filha de Jairo. Não estamos dizendo com isso que a ressurreição da filha de Jairo dependia da cura da mulher do fluxo de sangue, mas que o princípio bíblico desta narrativa é que a gerações que nos sucederem vão ser aquilo que estamos transmitindo para elas. Espiritualmente, qual é o tipo de vida que estamos transmitindo à geração seguinte. E, isso não se aplica apenas em questões familiares (pais e filhos, literalmente falando), mas, também, na qualidade de ensino que estamos ministrando nas igrejas.

Alguém disse que nunca houve uma geração tão fraca espiritualmente como essa geração (a atual). Uma geração que tem muito conhecimento bíblico, mas pouca prática do evangelho. Sabem muito e fazem pouco ou quase nada. O problema é que encontram apoio em alguns lideres cujo argumento é o de que pelo menos essa ‘geração fraca’ está na igreja. Não seria isso um discurso de engano? Pois, que diferença faz morrer sem Deus no mundo ou morrer sem Deus dentro de uma igreja?

Quando Jesus disse – “… Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”, Ele estava ensinando seus seguidores como deveriam proceder, agora com crentes, neste mundo. Jesus não estava pregando para não crentes. Seus ouvintes eram pessoas que tinham tomado uma decisão, ou seja, aplicando isso em nossos dias, Jesus está dizendo abertamente que há pessoas que vão passar a vida inteira dentro de uma igreja e que no fim seu destino será o inferno.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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