No caminho com Jesus contamos com o apoio do Consolador.

João 16: 7-8
 “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.”

É de suma importância que estejamos cientes de que o Espírito Santo veio para a igreja, e não para o mundo. Isso significa que Ele trabalha na igreja e por meio dela. O Espírito Santo não ministra de forma aleatória, seu ministério é especifico sobre um povo específico. Assim como o Filho de Deus precisava ter um corpo a fim de fazer sua obra na terra, também o Espírito de Deus precisa de um corpo para realizar seus ministérios, e esse corpo é a igreja. O corpo de cada filho de Deus é sua ferramenta e seu templo, e Ele quer nos usar para glorificar Cristo e testemunhar a um mundo perdido.  

Quando o pecador perdido está verdadeiramente sob convicção de pecados (nenhum pecador se convence dos seus pecados, mas é convencido pelo Espírito Santo ao ouvir a mensagem do Evangelho), ele verá a loucura e o mal de sua incredulidade. Então, confessará que não está a altura da justiça de Cristo e perceberá que está sob condenação, pois pertence ao mundo e ao diabo.

Convencer significa levar ao conhecimento verdades que de outra maneira seriam postas em dúvida ou rejeitadas, ou provar acusações feitas contra a conduta. Os homens não sabem o que é o pecado, a justiça e o juízo; portanto, precisam ser convencidos da verdade espiritual. Quando Pedro pregou, no dia de Pentecoste, ele nada disse acerca da vida licenciosa do povo, do seu mundanismo, ou de sua cobiça. O pecado do qual os culpou, e do qual mandou que se arrependessem, foi a crucificação do Senhor da glória; o perigo do qual os avisou foi o de se recusarem a crer em Jesus. A consciência poderá convencer o homem dos pecados comuns, mas nunca do pecado da incredulidade. Jamais homem algum foi convencido da enormidade desse pecado, a não ser pelo próprio Espírito Santo.

Jesus Cristo foi crucificado como malfeitor e impostor. Mas depois do dia de Pentecoste, o derramamento do Espírito e a realização do milagre em seu nome convenceram a milhares de judeus de que não somente Ele era justo, mas também era a fonte única e o caminho da justiça. Usando Pedro, o Espírito os convenceu de que haviam crucificado o Senhor da Justiça, mas também ele lhes assegurou que havia perdão e salvação em seu nome.

A cruz foi uma demonstração da verdade de que o poder de Satanás sobre a vida dos homens foi destruído, e de que sua completa ruína foi decretada. Satanás tem sido julgado no sentido de que perdeu a grande causa, de modo que já não tem mais direito de reter, como escravos, os homens seus súditos. Pela sua morte, Cristo resgatou todos os homens do domínio de Satanás, devendo estes aceitar sua libertação. Os homens são convencidos pelo Espírito Santo de que na verdade são livres. Já não são súditos do tentador; já não são obrigados mais a obedecer-lhe, agora são súditos leais de Cristo, servindo-o voluntariamente no dia do seu poder.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Conhecendo as doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman