Oração para o fortalecimento dos discípulos.

João 17: 14-23
 “Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou… Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo… Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade… E por eles me santifico a mim mesmo… E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti… para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim…”

O Senhor Jesus por ter conhecimento das multidões de todas as eras históricas que chegariam a crer através do testemunho dos apóstolos faz duas petições ao Pai, em favor delas – a união na terra. A natureza da unidade – “Que também eles sejam um em nós”. As Pessoas da Trindade tem um só propósito e desejo, visando, na sua obra, a salvação da raça humana; cada Pessoa da Trindade tem seu ofício distinto; porém, onde uma opera, as demais colaboram também. É este o alto ideal colocado diante da Igreja — muitos membros vinculados pelo único Espírito e cooperando para a mesma finalidade.

Quando a Bíblia Sagrada fala em vida como galardão da justiça, isto significa algo muito mais importante do que a continuada existência, porque até os ímpios existirão, mas no inferno. A vida verdadeira significa viver em comunhão com Deus, uma comunhão que a morte não poderá interromper ou destruir.

Em sua vida terrena, na Palestina, Jesus, como todo e qualquer cidadão daquela região vivia em meio ao calor, pobreza, doença e egoísmo dos homens. Até os discípulos escolhidos revelavam muitas falhas e limitações. No seu ministério, enfrentou preconceitos, ódio e oposição. Verdadeiramente, as condições sociais, culturais, econômicas e religiosas em que viveu o Senhor Jesus, naquele tempo estavam longe de ser ideais; mesmo assim, no fim de seu ministério, Ele declarou com toda convicção – “Eu glorifiquei-te na terra”. Glorificar e louvar a Deus no Céu é muito fácil. A questão importante é – sabemos glorificá-Lo no ambiente em que nos encontramos agora?

A forma como Jesus intercedeu pelos discípulos nos faz lembrar quão grande é o privilegio e o poder da intercessão. Jesus viveu toda a sua vida em obediência deliberada à vontade do Pai, e a consequência desta escolha coloca-O frente a frente com a cruz. Foi a favor dos homens que Cristo viveu aqui na terra, e que finalmente foi para o Calvário.

Assim como Jesus foi ‘santificado’ e enviado ao mundo, da mesma forma o propósito da ‘santificação’ de seus seguidores é de que eles sejam enviados pelo próprio Jesus ao mundo. O alvo principal do evangelho de João é o de demonstrar que o propósito central da missão do Filho é sua morte, ressurreição e retorno à glória. Se Jesus se consagra ao desempenhar a vontade do Pai, Ele se consagra ao sacrifício da cruz. Isso é a realidade da figura exposta no Antigo Testamento sobre a expiação. Algumas passagens do Antigo Testamento revelam que o animal do sacrifício era ‘consagrado’ ou ‘reservado’ para a morte.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Comentário de João, D. A. Carson.
– João – O Evangelho do Filho de Deus, Myer Pearlman