João testemunhou e acreditou na ressurreição de Cristo.
João 20: 3-8
“Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro… mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou… E… o lenço… enrolado num lugar à parte. Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.”
A ressurreição de Jesus Cristo é o mais verdadeiro cumprimento das promessas de Deus, mesmo que as primeiras testemunhas não tenham entendido isso na ocasião. Para João, nada poderia ser mais desastroso que considerar a cruz sem relação direta com a ressurreição, pois nada é mais certo e verdadeiro que a cruz era o único meio de Jesus voltar a seu Pai – “… Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”, e que a glorificação máxima do Filho com o Pai seria realizada por meio da paradoxal glorificação sobre a cruz.
A narrativa de João prova para todos os crentes que a ressurreição de Jesus é um fato imutável sobre o qual a nossa fé se fundamenta. A fé dos discípulos e dos cristãos primitivos, em grande parte, dependia do testemunho e do caráter transformado daqueles que haviam realmente visto o Jesus ressuscitado. A crucificação de Jesus não foi, aos olhos de Deus, a terrível punição de um criminoso condenado, mas que a ressurreição dEle provou que Ele fora vindicado por Deus e, portanto, era ninguém menos que o Messias, o Filho de Deus que Ele declarava ser.
João também não está sozinho na prova incontestável da ressurreição, pois Paulo escreve – “… e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. […] E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados”.
A ressurreição de Cristo Jesus causou muita polêmica desde o dia em que ela aconteceu. De um lado os discípulos começaram a anunciar com muita alegria a ressurreição do Mestre e, por outro, os inimigos intrigados com esse acontecimento disseram que o corpo tinha sido roubado. Ora, se os inimigos de Jesus tivessem furtado o seu corpo, eles o teriam mostrado, para confirmar que Ele não ressuscitara e, se os discípulos tivessem furtado o seu corpo, nunca teriam sacrificado suas vidas e posses em prol daquilo que saberiam ser mentira e engano. O túmulo vazio revela que Jesus realmente ressuscitou e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus.
O Novo Testamento foi escrito por homens que deram a sua vida em prol da verdade e da justiça ensinadas por Jesus. Nunca teriam se dado ao trabalho de escrever a respeito do Messias e dos seus ensinos, se a sua carreira tivesse terminado em morte e desilusão.
JESUS vive!
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Comentário de João, D. A. Carson.
