Pregando Cristo.
Atos dos Apóstolos 3: 16 [ACF]
“E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; sim, a fé que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.”
O que Pedro está dizendo neste versículo que está inserido na passagem da cura do ‘coxo’ que ficava à porta do Templo é que a fé no nome de Jesus fortaleceu os membros inferiores daquele homem pelo poder que há no nome de Jesus. Não foi Pedro nem João que, mesmo tendo a unção do Espírito Santo sobre suas vidas, operaram aquele milagre por si mesmos, mas aquilo foi feito para que se cumprisse o que Jesus tinha dito que aconteceria a todos os que cressem – “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.”
Pedro e João tinham plena consciência de quem tinha operado aquele milagre – Jesus, não eles, recebeu a glória pela cura do homem coxo. Naquela época, o nome de um homem representava seu caráter; era o sinal de sua autoridade e poder. Ao usar o nome de Jesus, Pedro mostrou quem lhe dera autoridade e poder para curar. Os apóstolos não enfatizaram o que podiam fazer, e sim o que Deus poderia fazer por intermédio deles. O nome de Jesus não deve ser usado como mágica; deve ser usado por fé. Quando oramos em nome de Jesus, devemos nos lembrar de que o próprio Cristo, não apenas o som de seu nome é quem nos dá poder.
Pedro ordenou ao coxo que se levantasse e andasse, invocando a autoridade de Jesus, o Messias Nazareno. Ajudando-o a erguer-se sobre os pés, o coxo andou e, cheio de gozo pela nova força que sentia, elevou a voz em louvor a Deus, saltando, de modo que todo o povo por ali o observava. Naturalmente que isto foi um sinal extraordinário, visto que todo o mundo conhecia o coxo que havia tanto tempo ali se sentava a esmolar e, por causa disto, aglomerou-se uma multidão, então Pedro aproveitou a ocasião para anunciar Jesus como o Messias, rejeitado e crucificado pelos judeus, porém agora levantado dentre os mortos a oferecer remissão dos pecados e o cumprimento das promessas proféticas feitas a Israel. O homem curado permanecia ali ao lado, dando testemunho poderoso da verdade do que Pedro dizia, porque fora pelo poder do Nome de Jesus que obtivera cura.
Dentro deste contexto, é exatamente isso que muitos ‘pregadores’ e ‘profetas’ em nosso meio precisam entender, aprender e por em prática em seus ministérios. Eles, por mais comunhão e unção que posam ter, não podem, por si mesmos, operarem nada. Ainda que tivessem uma excelente oratória, mesmo assim, não convenceriam ninguém apenas com seus discursos. A nossa capacitação, na esfera secular, nada é sem a unção divina. Podemos ser ‘doutores’ em muitos assuntos da Bíblia, mas os títulos nada são, e de nenhuma utilidade seriam sem a unção do Espírito Santo. Aliás, a unção do Espírito Santo na vida do crente é para que ele possa dar testemunho de Cristo diante do mundo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– O Novo Comentário da Bíblia, F. Davidson.