Autoridade espiritual.
Atos dos Apóstolos 13: 9-10 [ACF]
“Todavia Saulo, que também se chama Paulo, cheio do Espírito Santo, e fixando os olhos nele. Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?”
A cobiça pelo poder tem sido uma característica marcante no ser humano desde o Éden. Foi precisamente por causa da ambição que Adão e Eva caíram em pecado desobedecendo a Deus. Satanás os tentou a desobedecer e em troca receberiam poder. Vivemos em uma sociedade que adora o poder. Obviamente, a situação não é nova. A sede de poder se expressa hoje em três ambições humanas muito amplas: a ambição desmedida pelo dinheiro, de fama e influência. Encontramos esta cobiça pelo poder em todas as esferas da sociedade: na política, na vida pública, nas relações familiares, nos negócios, na indústria e no exercício profissional.
Infelizmente, isso, também aparece na igreja – na luta pelo poder eclesiástico nos altos níveis, nas disputas denominacionais, no exercício da liderança em algumas igrejas locais e se formos honestos, descobrimos que esta sede de poder chega ao púlpito. O púlpito é um lugar extremamente perigoso para qualquer filho de Adão. O poder é mais intoxicante que a bebida e mais vicioso que as drogas.
Também deveríamos nos preocupar com a luta pelo poder que vemos entre os evangélicos quando o assunto é o poder do Espírito Santo. Porque queremos receber poder? Buscamos realmente o poder para testificar, para viver em santidade, para viver com humildade? Ou o nosso anseio pelo poder não passa de um desejo egoísta de exaltar nossa própria figura, ampliar nossa influência, impressionar e até manipular a outros? Certo é que a nossa única preocupação deveria ser a majestade absoluta do Senhor Jesus Cristo e a honra de Seu Reino.
Na realidade nós enfrentamos uma grande dificuldade, que é a de entendermos que a autoridade do Espírito não implica na prerrogativa de tomar decisões ou dar ordens dentro da igreja, mas, a capacidade de poder servir a igreja com mais amor e dedicação. Como aplicamos este ensinamento diante da realidade que a igreja vive hoje?
O propósito do Espírito Santo na Igreja, dentre outros, são o de dar vida e autoridade para pregar a verdade. No que diz respeito à pregação da verdade, Pedro, na sua primeira carta diz que o Espírito Santo de Deus confirma o testemunho do Antigo Testamento sobre Cristo. Na igreja primitiva, o Espírito Santo revelou a verdade, como ela é em Cristo fazendo com que os discípulos lembrassem das palavras e atos do Senhor Jesus.
O Espírito Santo também dá a vida, pois Ele é o fôlego da vida do Criador. Tudo se renova quando o Espírito (o fôlego de Deus) é soprado por Deus. Deus é o Deus vivo, ao contrário dos ídolos mortos ou dos demônios condenados. A vida que o Espírito dá não é puramente uma energia.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– A Igreja, Edmund Clowney