Poder sobre o pecado.
Romanos 6: 11-12 [ACF]
“Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências.”
Considerar-se morto para o pecado significa que devemos considerar nossa natureza antiga e pecaminosa como morta e indiferente ao pecado e, isso se entende de maneira muito fácil porque quem está morto (no sentido literal) não tem nenhum tipo de sentimento ou sofre algum tipo de influência, pois está morto. Sendo assim, nós nos consideramos mortos para o pecado por causa de nossa união e identificação com Cristo e, desta forma, não queremos mais continuar com nossas antigas práticas, nossos antigos desejos e objetivos. Queremos viver para a glória de Deus. Ao começarmos a nova vida em Cristo, o Espírito Santo nos ajudará a sermos exatamente aquilo Deus quer que sejamos.
A premissa fundamental do capítulo seis da carta que Paulo escreveu aos Romanos é a união do crente com Cristo, tanto na sua morte como na sua vida. Se, portanto, nós somos crentes autênticos, então, morremos para o pecado e precisamos dar prova disso. Nós, como crentes, morremos para o pecado de três maneiras diferentes. Primeira, nós morremos para o pecado, do ponto de vista de Deus. Deus considera que nós morremos com Cristo na cruz e que fomos ressuscitados na sua ressurreição. Segunda, nós morremos para o pecado quando nascemos de novo pelo Espírito. Nós recebemos o poder de Cristo para resistir ao pecado – “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça”; para morrer diariamente para o pecado, aniquilando os maus desejos da carne e vivendo uma nova vida em obediência a Deus. E, terceira, nós morremos para o pecado quando, no nosso batismo em água, proclamamos publicamente nossa morte ao pecado e assumimos o compromisso de rejeitá-lo e de viver para Cristo.
Pelo fato de o pecado ter sido destronado, devemos resistir continuamente ao seu assédio para reconquistar o seu antigo controle. Sabendo que o pecado procura reinar, mormente através dos desejos da carne, tais desejos devem ser resistidos pelos que têm fé em Cristo – “Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação.”
A nossa confiança em Cristo é um ato da vontade, baseado no conhecimento que temos do que o Salvador fez por nós. É um ato inteligente, e não uma decisão impulsiva de momento, baseada em alguma emoção. O crente deve experimentar essa entrega final e completa do corpo a Jesus Cristo. Isso não significa que outros passos de entrega não serão necessários, porque serão. Quanto mais andamos com Cristo, mais profunda deve se tornar nossa comunhão com Ele.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.