Perseverando em oração em meio à perseguição.
Atos dos Apóstolos 12: 5 [ACF]
“Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.”
Desde o início os crentes enfrentam a perseguição orando fervorosamente. A situação, após a morte de ressurreição de Jesus, não estava nada favorável para seus seguidores, parecia impossível manter-se crente naqueles dias. Tiago fora morto. Herodes mantinha Pedro na prisão vigiado por dezesseis soldados. Todavia, a igreja primitiva tinha a convicção de que – “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”, e oraram de um modo intenso e contínuo a respeito da situação de Pedro. A oração deles não demorou a ser atendida.
As igrejas do Novo Testamento frequentemente se dedicavam à oração coletiva prolongada – “Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.” A intenção de Deus é que seu povo se reúna para a oração definida e perseverante; notemos as palavras de Jesus – “A minha casa será chamada casa de oração”. As igrejas que declaram basear sua teologia, prática e missão, no padrão divino revelado no livro de Atos e noutros escritos do Novo Testamento, devem exercer a oração fervorosa e coletiva como elemento vital da sua adoração e não apenas um ou dois minutos por culto.
Na igreja primitiva, o poder e presença de Deus e as reuniões de oração integravam-se. Nenhum volume de pregação, ensino, cânticos, música, animação, movimento e entusiasmo manifestará o poder e presença genuínos no Espírito Santo, sem a oração neotestamentária, mediante a qual os crentes perseveravam unanimemente em oração e súplicas – “Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.”
Através do livro de Atos e em outros trechos do Novo Testamento, a Bíblia nos revela as normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária. Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo – “E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite.” Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de Cristo.
Para dirigir a igreja, Deus lhe provê um ministério quíntuplo, o qual vocaciona os santos para o trabalho do Senhor – “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo”. Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de Deus e à obediência a ela – “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.