"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A necessidade de pregar o Evangelho.

I Coríntios 9: 16 [ACF]
 “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!

Pregar o evangelho! Arrisco-me a dizer que muitos dos que ocupam o púlpito da igreja com a responsabilidade de ser o ‘preletor da noite’ não sabe o que é o evangelho. Não digo o significado literal do termo, mas o conceito; o princípio divino do que são as ‘Boas Novas’. Tem muito crente que acha que pregar o evangelho é falar dos quatro primeiros livros do Novo Testamento. Pregar o evangelho não exige do crente que ele seja um excelente ‘exegeta’ ou ‘hermeneuta’ da Sagrada Escritura, ou que seja um homiliasta consagrado pelo publico. Não porque são coisas inúteis, mas porque sem a unção e a graça divina na vida do pregador elas apenas demonstram que o pregador tem um vasto conhecimento dos textos bíblicos.

Jesus, quando em seu ministério terreno, pregava o evangelho de Deus salientando em suas mensagens que era necessário que os homens dessem uma resposta de arrependimento e fé em vista do delineamento próximo do reino de Deus. Mas esse evangelho do reino envolve mais – ele mantém uma relação rigorosa com a pessoa do próprio Jesus. Jesus era consciente da sua essência messiânica e de sua qualidade de Filho e do fato de que o reino era o reino do seu Pai.

Por causa da sua identidade e sua missão, Jesus convida homens a Si mesmo. Boas novas são proclamadas ao pobre e oprimido e as declarações – “Eu sou” – do evangelho de João, são convites para experimentar a provisão divina para o necessitado. Responder ao convite, através de arrependimento e fé, é experimentar salvação, entrar no reino, ganhar um relacionamento novo e eterno na família de Deus – “Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.

O Evangelho de Jesus Cristo exige que os homens determinem sua resposta a ele, pois rejeitar sua oferta significa morte – “Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará”, e ignorar é rejeitar, pois neutralidade é impossível – “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” Tomada a decisão, então, novas responsabilidades surgem sobre a vida do crente, pois requisitos éticos são básicos na mensagem de Jesus. A proposta de descanso fornece também um novo jugo de obediência – “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas”. Jesus é autoridade real de Deus personificada e é a sua instrução que deve ser obedecida, visto que esta instrução revela a vontade do Pai.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 4

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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