"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Fé e consciência pura devem caminhar juntas.

I Timóteo 1: 5,19; 3:9 [KJA]
 “O alvo dessa orientação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera… preservando a fé e a boa consciência; porquanto algumas pessoas, vindo a rejeitá-la, naufragaram na fé… Devem permanecer no ministério da fé com consciência pura.

A Bíblia nos ensina, em todas as suas páginas, que o ser humano deve priorizar mais o “ser” do que o “ter”. No contexto deste artigo, então, o que mais importa é que, além de termos consciência devemos ser também, conscientes. O significado da palavra consciente está associado à consciência, que é o ato psíquico através do qual um sujeito se percebe/vê ou percepciona a si mesmo no mundo. A consciência não tem uma correlação física exata, mais está relacionada com a atividade mental (que só é acessível para o próprio indivíduo) e com o conhecimento refletido das coisas.   A diferença entre uma condição e outra é que, embora muitas pessoas tenham consciência sobre algumas questões da vida, todavia, agem sem fazer uso dela (por impulso).

O alvo supremo de toda a instrução da Palavra de Deus não é o conhecimento bíblico em si mesmo, mas uma transformação moral interior da pessoa, que se expressa no amor, na pureza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia. Ou seja, não basta termos consciência das exigências que a Bíblia faz se nossas ações não são coerentes com o conhecimento que temos da Palavra de Deus. Os princípios bíblicos nos dizem que o conhecimento, em si mesmo, é inútil se este não evoluir para a prática. Então, dentro do contexto bíblico, saber que devemos ser “santos” não nos torna melhor do que os ímpios, se não buscarmos a santidade. Como crentes devemos ser conscientes de que nosso julgamento será muito mais severo por causa da consciência.

O apóstolo Paulo, refutando a acusação dos judeus diante de Félix, disse – “… busco sempre manter minha consciência limpa na presença de Deus e dos homens.” Uma consciência inculpável é citada nas Escrituras como uma das nossas armas mais essenciais para uma vida e ministério espirituais bem sucedidos. Uma boa consciência inclui a liberdade interna de espírito que se manifesta quando sabemos que Deus não está ofendido por nossos pensamentos e ações – “… conservando boa consciência, de tal maneira que os que falam com malignidade contra o vosso bom comportamento, pelo fato de viverdes em Cristo, fiquem envergonhados de suas próprias calúnias.

Quando uma boa consciência se corrompe, fé, vida de oração, comunhão com Deus e vida de boas obras são gravemente prejudicadas; quem rejeita a boa consciência terminará em naufrágio na fé – “Para as pessoas puras, tudo é puro; no entanto, para os corrompidos e descrentes, nada é puro; pelo contrário, tanto a razão quanto a consciência deles estão pervertidas. Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por meio de suas atitudes o negam; e por isso são abomináveis, insubordinados e desqualificados para qualquer boa obra.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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