O sangue de Jesus purifica nossas consciências.
Hebreus 9: 13-14 [KJA]
“Portanto, se o sangue de bodes e de touros e as cinzas de uma novilha espalhadas sobre os que estão cerimonialmente impuros os santifica, de forma que se tornam exteriormente puros, quanto mais o sangue de Cristo, que mediante o Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará completamente a nossa consciência de comportamentos que conduzem à morte, para que sirvamos ao Deus vivo!”
Quando compreendemos o que o autor da carta aos Hebreus quer nos ensinar com o contraste que ele faz entre o sangue de touros (sacrifícios do Antigo Testamento) e o sangue de Jesus derramado na cruz, entendemos que a purificação que o sangue de Cristo proporciona ao pecador abrange todo o ser da pessoa – corpo, alma e espírito. Nessa abrangência estão incluídos todos os pensamentos e sentimentos mais profundos da pessoa. A purificação pelo sangue de Cristo não funciona como uma vacina de imunização, ninguém está imune de ser tentado (até mesmo em pensamentos e sentimentos), mas quando purificados, nossa consciência funciona como um alarme, nos avisando do perigo que nos ronda.
O contraste aplicado pelo autor da carta aos Hebreus, sobre a eficácia do sacrifico de touros e o sacrifico de Cristo, nos mostra que aquele foi satisfatório até ao tempo em que deveria (impreterivelmente) ser substituído por um infinitamente mais eficaz. Os sacrifícios do Antigo Testamento não eram testes de Deus para verificar sua eficiência. Podemos dizer que eles (os sacrifício do Antigo Testamento) serviram de ‘sinal luminoso’ para despertar no homem a consciência de uma necessidade que somente Deus podia suprir. Certamente havia alguns israelitas, em meio a toda nação, que entenderam a pedagogia divina. Não eram os sacrifícios e nem o sangue aspergido, por si mesmos, que ocultavam a culpa do pecador, mas a consciência com que sacrificavam. Não era o que se oferecia como sacrifício, mas como se oferecia – “Então Deus lhe esclareceu: Bem sei que fizeste isso de coração puro…”
O título da lição desta semana é algo extraordinário – a consciência, nosso tribunal interior. Fato é que muitas das nossas ações são realizadas por impulso. Muitas das vezes, no calor de uma situação agimos impetuosamente sem levar em consideração que nosso tribunal interior está sempre ‘reunido’ deliberando sobre os mais diversos assuntos que envolvem nossa existência. Sem a menor dúvida, no dia-a-dia, muitos dissabores podem ser evitados se esperarmos o pronunciamento do nosso tribunal interior e, logicamente, se seguirmos na decisão que foi tomada. Porque, vez em quando, o nosso tribunal interior toma uma decisão, mas nós agimos de maneira contrária.
Jesus Cristo, ao morrer na cruz, deu seu sangue inocente a fim de remover nossos pecados e nos reconciliar com Deus. Pelo Seu sangue, nossa consciência é purificada a fim de podermos servir a Deus sem culpa e com toda a convicção – “… pois temos certeza de caminhar com a consciência limpa, e desejamos viver de modo honrado em relação a todas as áreas da vida.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
