"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Os ímpios receberão um corpo inglório para a condenação eterna.

II Tessalonicenses 1: 8-9; Apocalipse 20: 11-15
 “… tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder...”
 “E vi um grande trono branco… E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus… E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros… e foram julgados cada um segundo as suas obras… Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.

A Bíblia nos ensina que o tribunal que julgará todos os ímpios falecidos de todas as épocas é um evento onde serão julgados e, então se aplicará a sentença que, de antemão, todos sabem qual é. Denominado de Juízo Final ou Grande Trono Branco, este evento é tão somente para aplicação de sentença, pois o pecador já está condenado desde que não creu no Filho de Deus como seu suficiente Salvador. Os livros do Céu serão abertos e os mortos condenados serão julgados pelo que está escrito nos livros.

A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as “trevas exteriores”, onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus – “Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.” É uma “fornalha de fogo”, onde o fogo pela sua natureza é inextinguível – “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.

Jesus usou a palavra ‘gehenna’ como o termo aplicável a isso. ‘Gehenna’ é um termo aramaico relativo ao Vale de Hinom, uma ravina estreita que vai do oeste ao sul de Jerusalém. Durante o declínio do reino de Judá, os judeus apóstatas ofereciam seus filhos ali como sacrifício ao deus amonita Moloque, através do fogo – “E edificaram os altos de Tofete, que está no Vale do Filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e a suas filhas, o que nunca ordenei, nem me subiu ao coração.” Por isso, os judeus nos tempos do Novo Testamento fizeram deste um depósito de lixo municipal, e aí sempre havia fogo ardendo. E Jesus fez alusão figurada a ele como o lugar do juízo final, o lago de fogo.

As trevas indicam que os ímpios estarão excluídos da luz de Deus. A fé, esperança e amor que sempre permanecem para nós faltarão eternamente naquele ambiente. O ‘repouso’ do qual desfrutaremos nunca estará à disposição deles, e nem a alegria e paz que nosso Senhor dá àqueles que creem. Será, também, um lugar de solidão, excluído da comunhão com Deus.

A amargura e o ranger dos dentes, bem como sua natureza caída e imutável, impedirá a comunhão uns com os outros.  Depois do juízo final, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo, pois este, que fica fora dos novos céus e da nova terra, será o único lugar onde a morte existirá.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Teologia Sistemática, Stanley Horton.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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