O caminho que nos proporciona paz e tranquilidade.
João 14: 1
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.”
Neste momento da história do ministério terreno do nosso Senhor Jesus, Ele está caminhado em direção da agonia da cruz. Se fosse alguma situação indesejável que nós tivéssemos que passar por ela, seria totalmente compreensível que, de nossa parte, ficássemos inquietos, aflitos e perturbados, esperando que alguém nos consolasse com palavras de alentos. Mas nosso Senhor Jesus não estava assim! Muito pelo contrário, ainda que estivesse perturbado com a situação, foi Ele quem dirigiu aos discípulos palavras consoladoras.
No fim da Ultima Ceia, Jesus disse aos discípulos que a hora da sua partida estava próxima; que estava para ir a um lugar que, por enquanto, estaria fora do alcance deles. Tristeza e desespero tomaram seus corações, enquanto imaginavam quão indefesos e solitários ficariam sem Ele. Nos capítulos 14 a 16 de João, vemos Jesus, o Medico das almas, receitando a cura para sua condição desoladora. A cura para os corações perturbados; a cura para a sensação de desamparo e solidão é definida nos seus ensinos a respeito do Consolador, que nos demonstra a vida de Jesus e que é a força que empresta capacidade à nossa vida.
Naquela noite, que seria a noite das noites, o momento crucial de todos os tempos que seria apropriado para os seguidores de Jesus lhe darem apoio emocional e espiritual, Jesus ainda é o único que se doa, que conforta e que instrui. Mas isso não é sem razão, pois os discípulos também estão perturbados; não por estarem caminhando em direção à dor, ignomínia, vergonha e crucificação, mas porque estão confusos e incertos quanto à mensagem que Jesus lhes quer transmitir sobre a iminência de sua partida.
Como dissemos acima, o fato de os apóstolos estarem com problemas (sentimentais, emocionais ou até mesmo espirituais – fé abalada) não nos causa espanto. Afinal, além de seres humanos normais; comuns como qualquer outro, Jesus havia anunciado que um deles era o traidor, e, em seguida, advertido Pedro de que ele negaria o seu Senhor três vezes. Pedro, autoconfiante, estava certo de que não só seguiria o seu Senhor, mas até mesmo morreria com Ele e por Ele. Infelizmente, assim como Pedro era, na questão de conhecer o próprio coração, nós somos também. Única coisa que de fato conhecemos sobre o nosso coração é que ele facilmente se perturba.
Jesus não receitou um ansiolítico ou um ‘calmantezinho’ para aliviar os discípulos das turbações que sobreviriam nas próximas horas. A maneira como os discípulos devem acalmar seus corações é mencionada na segunda parte do versículo – “Creiam em Deus; creiam também em mim”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.
– Comentário de João, D. A Carson.