A ausência de Jesus traria um período de tristeza.
João 16: 16
“Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; porquanto vou para o Pai.”
De todas as obras que Jesus Cristo realizou, indiscutivelmente, a obra suprema que Ele consumou foi a de morrer pelos pecados do mundo – “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Incluídas nessa obra expiatória figuram a sua morte, ressurreição, e ascensão. Não somente devia Ele morrer por nós, mas também viver por nós. Não somente devia ressuscitar por nós, mas também ascender para interceder por nós diante de Deus – “Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.”
A morte de Jesus é o evento mais importante e a doutrina central do Novo Testamento resumem-se nas seguintes palavras – “Cristo morreu (o evento) por nossos pecados (a doutrina)”. A morte expiatória de Cristo é o fato que caracteriza a religião cristã. Martinho Lutero declarou que a doutrina cristã distingue-se de qualquer outra, e mui especialmente daquela que apenas parece ser cristã, pelo fato de ser ela a doutrina da Cruz.
Todas as batalhas da Reforma travaram-se em torno da correta interpretação da Cruz. O ensino dos reformadores era este – quem compreende perfeitamente a Cruz, compreende a Cristo e a Bíblia! É essa característica singular dos Evangelhos que faz do Cristianismo a única religião; pois o grande problema da humanidade é o problema do pecado, e a religião que apresenta uma perfeita provisão para o resgate do poder e da culpa do pecado tem um propósito divino. Jesus é o autor da “salvação eterna”, isto é, da salvação final. Tudo quanto a salvação possa significar é assegurado por Ele.
Antes de o pecado entrar no mundo havia certa relação verdadeira entre o homem e seu Criador. Com a Queda do homem essa relação foi interrompida. Não somente está o homem distanciado de Deus, tendo seu caráter manchado, mas existe um obstáculo tão grande no caminho que o homem não pode removê-lo pelos seus próprios esforços. Esse obstáculo é o pecado, ou melhor, a culpa. O homem não pode remover esse obstáculo; a libertação terá que vir da parte de Deus.
Desta forma, Deus tomou a iniciativa de salvar o homem. O testemunho das Escrituras é este – que Deus assim fez. Ele enviou seu Filho do céu à terra para remover esse obstáculo e dessa maneira reconciliou os homens com Deus. Ao morrer por nossos pecados, Jesus removeu a barreira; levou o que devíamos ter levado; realizou por nós o que estávamos impossibilitados de fazer por nós mesmos; isso Ele fez porque era a vontade do Pai. Essa é a essência da expiação de Cristo. Considerando a suprema importância deste assunto será ele abordado mais pormenorizadamente em um capítulo à parte.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman.