Jesus foi crucificado, morto e sepultado.
João 19: 17-19; 28-30; 38-42
“E, levando ele às costas a sua cruz… o crucificaram… Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.”
“Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede… Jesus… disse: Está consumado…”
“Depois disto, José de Arimatéia… tirou o corpo de Jesus. E foi também Nicodemos… levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus… para o sepulcro.”
Para entendermos a extensão do amor de Deus devemos estar conscientes de que o amor de Deus, na Pessoa de Jesus Cristo, foi levado até o lugar onde impera o pecado, a grande desgraça da vida humana e a causa de todos os nossos males; enfrentou o maligno no território que ele conquistara, derramando o seu amor até às últimas consequências; venceu, em nosso lugar, a morte e o pecado. A cruz de Cristo ensina e demonstra, entre muitas outras verdades, o amor de Deus – “Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar nossa vida pelos irmãos”.
Talvez, o grande problema de muitas vidas é como ver-se livre de uma consciência sobrecarregada de pecados. Deus já providenciou os meios mediante os quais pode ser removida a culpa de uma consciência assim aflita – “[Cristo] levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça”. Essa verdade existe antes da fundação do mundo – que Cristo carregou os pecados da humanidade; nós, porém, temos que fazer com que esta verdade seja nossa, mediante a fé neste fato e a confissão, nas palavras de Paulo – “Vivo-a na fé no Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”.
A inscrição que Pilatos determinou que fosse colocada na cruz tem dois propósitos: um feito com consciência e outro feito de forma inconsciente e, assim, cumprindo os propósitos de Deus. Conscientemente Pilatos redigiu a inscrição com o intuito de zombar dos judeus. Os dizeres da inscrição seria o último ato de vingança de Pilatos contra o povo judeu. Ele já havia irritado os judeus com o reinado de Jesus; e agora ele o faz de novo, zombando da conveniente fidelidade deles a César, ao insistir que Jesus é o rei deles, e rindo de posição impotente deles diante do poder de Roma por declarar que essa vítima impotente (Jesus) era o rei deles.
Mas, por outro lado, a firme atitude de Pilatos em manter o que escrevera serve aos propósitos de Deus. O Senhor Jesus é realmente o Rei dos Judeus; a cruz é o meio de Sua exaltação e a forma exata de sua glorificação. Sem se dar conta do que estava fazendo, a inscrição da cruz redigida por Pilatos, serve como símbolo para a proclamação do reinado de Jesus para todo o mundo – “Dizei entre os gentios que o Senhor reina…” Desta forma Pilatos estava proclamando entre os pagãos que o Senhor Jesus é Rei.
Caifás e Pilatos mesmo com toda a crueldade com que trataram o Senhor Jesus, inconscientemente cooperaram com os propósitos redentores de Deus, servindo como ‘profetas’ do Rei que eles executaram – “O homem que ‘nós’ crucificamos é o verdadeiro Rei, o Rei mais majestoso de todos; porque Ele transforma um obsceno instrumento de tortura em um trono de glória e reina a partir do madeiro.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Comentário de João, D. A. Carson.
– João, o Evangelho do Filho de Deus, Myer Pearlman.