A fé da Igreja baseia-se nas palavras de Jesus.
João 20: 9; Lucas 24: 46-47
“Porque ainda não sabiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dentre os mortos.”
“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos. E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.”
Durante o tempo em que Jesus exerceu seu ministério terreno, os discípulos criam que Jesus era o esperado Messias de Israel, o Cristo. Messias e Cristo são palavras idênticas. Messias é palavra hebraica e Cristo é palavra grega. Ambas significam “O Ungido”, o “Príncipe do Reino Celestial”. Embora Jesus permitisse ser chamado por esse título pelos seus seguidores mais chegados, contudo, proibiu-lhes proclamarem essa verdade entre o povo, antes que Ele ressuscitasse de entre os mortos, e nos quarenta dias que precederam sua ascensão, isto é, até quando lhes ordenou pregassem o Evangelho. Mas deviam esperar o batismo do Espírito Santo, para então serem testemunhas em todo o mundo.
A Bíblia não se ocupa em contar detalhadamente a história da igreja. Esta honra o Senhor conferiu aos seus servos e servas que, em todo decorrer da história da igreja, se ocuparam em relatar para as gerações futuras tudo o que a igreja do Senhor enfrentou. A igreja em todas as épocas, seja na passada, presente ou futura, é formada por todos aqueles que crêem em Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. No ato de crer está implícita a aceitação de Cristo por seu Salvador pessoal, para obedecer-lhe como a Cristo, o Príncipe do reino de Deus sobre a terra. A igreja de Cristo iniciou sua história com um movimento de caráter mundial, no Dia de Pentecoste, cinquenta dias após a ressurreição do Senhor Jesus, e dez dias depois de sua ascensão ao céu.
Na manhã do Dia de Pentecoste, enquanto os seguidores de Jesus, cento e vinte ao todo, estavam reunidos, orando, o Espírito Santo veio sobre eles de forma maravilhosa. Tal acontecimento abriu as mentes dos discípulos, dando-lhes um novo conceito do reino de Deus; compreenderam que esse reino não era um império político, mas um reino espiritual, na pessoa de Jesus ressuscitado, que governava de modo invisível a todos aqueles que o aceitavam pela fé. Aquela manifestação revigorou a todos de modo que cada testemunho tornou-se um motivo de convicção naqueles que os ouviam.
A arma usada pela igreja, através da qual havia de levar o mundo aos pés de Cristo, era o testemunho de seus membros. Quando a igreja possuía apenas cento e vinte membros, o Espírito desceu sobre eles e todos se transformaram em pregadores da Palavra. Enquanto o número de membros aumentava, aumentavam as testemunhas, pois cada membro era um mensageiro de Cristo, sem que houvesse distinção entre clérigos e leigos.
O amor de Cristo arde no coração daqueles que o servem com fidelidade e produz um constrangimento que nos induz a mostrar esse amor para com o nosso próximo; a viver em unidade de espírito, em gozo e comunhão; e, especialmente, a demonstrar interesse e abnegação pelos membros da igreja que necessitam de socorros materiais.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– História da Igreja Cristã, Jesse L. Hurlbut