Amando de coração.
I João 3: 18 [ACF]
“Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.”
Acredita-se que João escreveu esta carta (e as outras duas) de Éfeso, lugar onde residia, destinando-as às igrejas da província da Ásia, que estavam sob sua responsabilidade apostólica. A razão mais provável é porque as congregações tinham um problema comum e necessidades semelhantes. Os falsos mestres daqueles dias e que insistem em permanecer dentro das igrejas até os dias atuais, apartaram-se do ensino apostólico sobre Cristo e a vida de retidão. A fé e a conduta estão fortemente entrelaçadas nesta carta.
Na primeira carta, João expõe as características da verdadeira comunhão com Deus e revela cinco evidências específicas pelas quais o crente pode estar convicto, com confiança e certeza, que tem a vida eterna. A primeira evidência é a da verdade apostólica a respeito de Cristo – “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”; a segunda é a evidência de uma fé obediente que guarda os mandamentos de Cristo – “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados”; a terceira evidência é a necessidade de um viver santo, afastar-se do pecado, para comunhão com Deus; a quarta é a evidência do amor a Deus e aos irmãos na fé – “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos”; e a quinta evidência é a do testemunho do Espírito Santo no crente.
Estamos vivendo numa sociedade onde todas as coisas estão perdendo seus valores e significados e, como Jesus disse – “… eles estão no mundo, (mas)… Não são do mundo…”, nós não podemos deixar que as ‘doutrinas’, filosofias e conceitos deste mundo nos influenciem. Dentro deste contexto, o que temos visto nestes últimos tempos é uma deterioração dos princípios morais e éticos que regem os relacionamentos humanos e, infelizmente isso está se infiltrando nas igrejas e, pior ainda, sendo visto como uma situação normal.
Amar por palavras significa tentar convencer quem nos ouve que nosso sentimento é puro e verdadeiro, mas quando isso fica só nas palavras, então fica evidente que nunca houve verdadeiro sentimento. João não está dizendo que expressar verbalmente o sentimento é uma atitude errada, mas que ela se torna nula quando é proferida sem a devida prática (dizer que ama, mas não demonstra com atitudes). Uma coisa tem que estar atrelada a outra.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.