A sublime missão de pregar o Evangelho.
Lucas 4: 18 [ACF]
“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração”.
A Bíblia nos mostra claramente que, às vezes, Deus permite que passemos por certas situações para nos fazer sair do ‘comodismo’ espiritual. Na história do povo de Israel, o Senhor permitiu o cativeiro para despertar os fiéis a servirem o Senhor com mais fidelidade. Embora a situação tivesse a característica de uma punição divina, pois estava predito eu isso aconteceria se o povo não mudasse a maneira como se relacionavam com Deus – “… os arrancarei da minha terra que lhes dei, e lançarei da minha presença esta casa que consagrei ao meu nome, e farei com que seja por provérbio e motejo entre todos os povos.” A boa notícia é que nosso Deus é um Deus de misericórdia e, assim revela ao profeta o que fará – “Então saberão que eu sou o Senhor seu Deus, vendo que eu os fiz ir em cativeiro entre os gentios, e os ajuntarei para voltarem a sua terra, e não mais deixarei lá nenhum deles.”
Após a ressurreição e ascensão do nosso Senhor Jesus ao Céu, nossos irmãos da igreja primitiva se acomodaram (assim como estamos acomodados em nossas igrejas. Indo aos cultos ou reuniões duas ou três vezes por semana). Provavelmente, assim como nós, nos dias de hoje, eles estivessem esperando algo sobrenatural acontecer e o Evangelho tornar-se conhecido entre todos os povos. Talvez estivessem esperando que os anjos viessem cumprir o papel que é uma exclusividade dos crentes. Jesus já tinha dito o que deveriam fazer – “… Porque o Senhor assim no-lo mandou: eu te pus para luz dos gentios, a fim de que sejas para salvação até os confins da terra.”
Ora! O que fazer com um povo que já recebeu orientação do que fazer com o Evangelho, mas que insistem em permanecer apáticos diante do desenrolar da história? Provavelmente, foi por causa da apatia dos crentes dos primeiros séculos que a perseguição religiosa se intensificou. Historicamente, Nero é tido como o precursor da perseguição aos cristãos e essa perseguição foi se intensificando com o passar do tempo. Foi um período de verdadeiro terror que durou (cerca de dois séculos e meio) até os dias do imperador Constantino.
Foi debaixo desta terrível provação que a Igreja do Senhor cresceu extraordinariamente. Os crentes daquele tempo precisaram viver dias de aflições para encontrarem disposição para anunciar o Evangelho. Se Deus não tivesse permitido acontecer tudo o temos conhecimento através da história, nossos irmãos teriam ficado acomodados em suas casas. Sei que de uma forma ou de outra o Evangelho chegaria até nós. Contudo, o foco aqui não é no ‘como’ o Senhor faria isso, mas na obediência à voz de Deus.
Sabemos o que temos que fazer para que ‘nossa’ igreja possa crescer, mas temos feito nosso papel como crentes obedientes à voz de Deus?
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.