A pregação do Evangelho a todo tipo de pessoa.
Marcos 16: 15 [ACF]
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”
Evidentemente que a imposição de pregar o evangelho não pesa somente nos ombros dos missionários, isso é responsabilidade de todo crente. Como já dissemos anteriormente, ninguém vai para o inferno por não pregar o evangelho, mas, certamente, deixará de receber as ‘recompensas’ prometidas na Bíblia ao chegar ao Céu. E, alguns crentes, que não fazem nada (neste mundo) pelo reino de Deus, ainda argumentam que o que mais interessa é estar no Céu com ou sem recompensa. Crentes que pensam dessa forma são pessoas que tem o mesmo espírito do filho mais velho da parábola do filho pródigo.
Talvez, uma grande dificuldade que enfrentamos na pregação do evangelho está no fato de não entendermos que pregar o evangelho não é condenar as atitudes das pessoas colocando um muro separador entre nós e elas, mas o de, em algumas situações, conscientizá-las (sem condenar) de que a forma como vivem não condiz com a vontade de Deus. Não são apenas as atitudes das pessoas que as excluem do Céu, mas o que elas são intimamente. Podemos até, com nossos argumentos, convencer alguém a se afastar dos vícios por algum tempo, mas somente abandonará o vício quando tiver consciência desta necessidade.
Não está em nós a faculdade de escolher ou decidir quem deve ouvir as Boas Novas de Salvação. A ordem é pregar a toda criatura indistintamente. Ainda que, por questões estritamente pessoais, agindo com o mesmo espírito de Jonas, não preguemos o evangelho a determinadas pessoas, certamente outros pregarão, e é bem possível que tais pessoas venham a ser membros em nossa igreja. O sacrifício de Jesus é em favor de toda a humanidade – “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.”
Quando se fala em pregar o evangelho, geralmente, pensamos que é sair por aí anunciando aleatoriamente a evangelho sem um público ou um alvo especifico. Não estamos dizendo com isso, que devemos determinar como o Espírito Santo deve agir, mas que temos que ter uma preparação espiritual. Devemos estar com nossas vidas consagradas diante do altar de Deus. Jamais devemos pregar o evangelho confiando em nossa própria capacidade e conhecimento, porque sem o auxilio do Espírito Santo de Deus nosso discurso não passará de, apenas, uma mensagem motivacional. E, o evangelho de Jesus Cristo não é algo que só produz motivação nas pessoas, muito mais do que isso, ele é poder de Deus para transformar o ser humano.
É isso que o ser humano precisa – TRANSFORMAÇÃO – e não motivação.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.