O Evangelho além-mar.
Romanos 15: 24 [ACF]
“Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.”
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Chamado e dirigido pelo Espírito Santo para proclamar o Evangelho aos gentios, esse grande teólogo expôs as profundidades da fé cristã de uma maneira que se mostra fundamental para a Igreja de Jesus através dos séculos. Seu total compromisso com o Evangelho do Cristo crucificado permanece como um exemplo para todos os crentes de todas as épocas. Seu desejo de preservar a verdade contra todas as heresias ou qualquer coisa que tentasse desfazer o direito à salvação somente pela graça brilha através de todos os seus escritos. Seu profundo zelo pela aplicação da verdade do Evangelho na vida do crente levou-o a escrever páginas sobre como se deve viver o autêntico cristianismo no meio de uma sociedade pagã.
A grande necessidade da humanidade (independente das circunstâncias) sempre tem sido, e sempre será, o tornar-se aceitável a Deus. Deus é o fator comum na vida de todos os homens, não importando qual seja a nossa nacionalidade ou as nossas circunstâncias. Todos os homens e mulheres foram criados por Deus e para Deus e, por isso, terão de prestar contas a Ele.
Ora, mesmo que uma guerra tenha fim em determinado lugar; mesmo que a fome seja erradica em uma região; mesmo que toda a miséria (social) humana seja sanada pelos governantes; mesmo que para todas as enfermidades a ciência encontre a cura, ainda assim, todas as pessoas que foram beneficiadas nestas situações continuarão a ter a necessidade em ser aceitável por Deus, porque ainda são pecadores que estão sob o julgamento e a ira de Deus.
Então, a essência de uma evangelização é conscientizar os ouvintes de que para se tornar aceitável diante de Deus é necessário que obedeçam aos critérios por Ele estabelecidos, mas o problema que enfrentamos para viver em obediência é este – Deus é santo e justo. Não existe nEle nenhum pecado, nenhuma falta, nenhuma culpa. Deus não tolera o pecado, e nós (você e eu) somos pecadores. O homem, assim como ele é, não pode ser aceito por Deus. O homem (naturalmente) não satisfaz as exigências de Deus, nem atinge os padrões divinos.
Em muitas igrejas, eu creio, há pessoas imaginando que podem satisfazer os padrões de Deus. Mas a verdade é – “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.”
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.