A consciência regula nossa conduta perante o Estado.
Romanos 13: 1-7 [KJA]
“Todos devem sujeitar-se às autoridades superiores; porquanto, não, há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Ele. Portanto, quem se recusa a submeter-se à autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu… Pois ela serve a Deus para o teu bem… É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal… Dai a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra.”
Geralmente, e infelizmente, o que nos leva a agir com honestidade, sinceridade e fidelidade com as pessoas é a nossa condição de ‘cristão’ e não a consciência de que somos filhos de Deus. O problema disso é que se nosso comportamento estiver fundamentado na nossa religiosidade apenas, corremos o risco de assimilar o comportamento dos hereges e rebeldes que estão em nosso meio e, assim, termos a nossa consciência corrompida por suas filosofias bíblicas e teologias heréticas. E, como está provado na Bíblia, os hereges, os falsos profetas e mestres e os rebeldes são pessoas que ocupam lugar de destaque na igreja. Não é um membro insignificante que ninguém nota sua presença ou ausência, mas é alguém que tem voz ativa.
Como podemos ler no texto bíblico acima, da carta de Paulo aos Romanos, a Bíblia determina (não apenas sugere) que o crente esteja submetido à autoridade constituída em nosso município, estado e país. Claro que essa submissão está limitada até o ponto em que aquilo que for ordenado como lei não estiver contrariando nossa consciência de filhos de Deus e cidadãos do Céu. É como disseram Pedro e João diante do Sinédrio quando lhes foi imposto que parassem de anunciar o evangelho de Jesus Cristo – “Julgai vós mesmos se é justo diante de Deus obedecer a vós mais do que a Deus.”
O que o apóstolo Paulo está nos ensinando no texto da carta de Romanos é que todo e qualquer governo humano é instrumento de Deus para executar os Seus bons e perfeitos propósitos. Até mesmo aqueles que governam com tirania e ‘mão de ferro’, não estão fazendo nada além do que lhes é determinado, por Deus, fazer. E, como está escrito, o propósito de Deus usar os governantes são dois: o de abençoar seus filhos obedientes; e, o de punir os que são desobedientes.
Às vezes Deus permite um governo opressor sobre seu povo para despertar o anseio ardente, nos seus filhos, de ir morar no Céu. O que se percebe em alguns crentes em nosso meio é que eles estão satisfeitos e confortados neste mundo. Não arde neles o desejo do arrebatamento. Estão ‘fincando’ raízes profundas neste mundo presente ignorando a consciência de que não pertencem a este lugar. Enquanto estivermos aqui devemos cumprir nosso papel de cidadão deste mundo sem perder a consciência de que somos cidadãos do Céu.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
