Jesus se alegrou no Espírito.
Lucas 10: 17-21 [KJA]
“Então, os setenta e dois discípulos retornaram muito felizes… regozijai-vos, não apenas porque os espíritos vos obedecem, mas sim porque os vossos nomes estão inscritos nos céus. Naquele mesmo momento, Jesus exultando no Espírito Santo exclamou: Ó Pai, Senhor do céu e da terra! Louvo a ti, pois ocultaste estas verdades dos sábios e cultos e as revelaste aos pequeninos. Amém, ó Pai, porque Tu tiveste a alegria de proceder assim.”
Queremos abordar, neste artigo, sobre um assunto que muitos, por não compreender o verdadeiro conceito da palavra ‘orgulho’, entendem que ela representa apenas um desvio de personalidade. Todavia, o orgulho é um pecado – “Olhar altivo, coração arrogante são os sinais mais claros da vida pecaminosa dos ímpios”; é abominável diante de Deus; é uma expressão de justiça própria; vem de um conhecimento não-santificado – “A pessoa que imagina conhecer alguma coisa, ainda não tem a sabedoria que necessita”; procede da inexperiência, origina-se na possessão de poder e autoridade; endurece a mente; deve ser rejeitado pelos santos – “SENHOR, o meu coração não é arrogante, e os meus olhos não vêem com soberba. Não há em meu ser a pretensão de explicar todos os mistérios“; caracteriza supremamente ao diabo e foi o principal fator na queda de Lúcifer ou Satanás – “Não deve ser recém convertido, a fim de que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o Diabo.”
O orgulho é incessantemente egoísta, uma pessoa orgulhosa perde, então, qualquer equilíbrio que possa surgir de um reconhecimento de sua posição com relação a Deus ou com relação a habilidade e valor dos outros. Visto que a verdadeira natureza do homem é compreendida principalmente por sua dependência e contingência para com Deus e encontra cumprimento e enriquecimento em relação ao homem, segue que o orgulho é uma atitude auto isolante e independente que exclui o homem de seus relacionamentos necessários e perverte sua verdadeira humanidade. Neste contexto o orgulho é pecado. Ele é considerado um traço do caráter pelo qual um indivíduo compara-se com outros para sua própria satisfação.
Geralmente o orgulhoso não se julga orgulhoso, pois não compreende que o sentimento de altivez corrompe todo o ser. A satisfação do orgulho é a autossatisfação sem fim: orgulho do mal, da bondade, de posição (status) e até mesmo da humildade. O orgulho não permite que seja feita qualquer comparação ou competição. Todos ao seu redor estão em um plano inferior em relação a si. Nesta indiferença fria e odiosa o orgulho é mais mortal. Nenhuma persuasão ou direção moral pode interrompê-lo, pois a autossatisfação é completa em si mesma.
Talvez a pior modalidade de idolatria seja a auto exaltação. Há ocasiões em que a jactância é apenas um mecanismo psicológico, que busca reconhecimento e apoio da parte de outras pessoas. Mas, com frequência, a jactância é apenas uma avaliação exagerada do indivíduo acerca de si mesmo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo King James Atualizada.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 5
