"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Jesus se alegrou no Espírito.

Lucas 10: 17-21 [KJA]
 “Então, os setenta e dois discípulos retornaram muito felizes… regozijai-vos, não apenas porque os espíritos vos obedecem, mas sim porque os vossos nomes estão inscritos nos céus. Naquele mesmo momento, Jesus exultando no Espírito Santo exclamou: Ó Pai, Senhor do céu e da terra! Louvo a ti, pois ocultaste estas verdades dos sábios e cultos e as revelaste aos pequeninos. Amém, ó Pai, porque Tu tiveste a alegria de proceder assim.

Queremos abordar, neste artigo, sobre um assunto que muitos, por não compreender o verdadeiro conceito da palavra ‘orgulho’, entendem que ela representa apenas um desvio de personalidade. Todavia, o orgulho é um pecado – “Olhar altivo, coração arrogante são os sinais mais claros da vida pecaminosa dos ímpios”; é abominável diante de Deus; é uma expressão de justiça própria; vem de um conhecimento não-santificado – “A pessoa que imagina conhecer alguma coisa, ainda não tem a sabedoria que necessita”; procede da inexperiência, origina-se na possessão de poder e autoridade; endurece a mente; deve ser rejeitado pelos santos – “SENHOR, o meu coração não é arrogante, e os meus olhos não vêem com soberba. Não há em meu ser a pretensão de explicar todos os mistérios“; caracteriza supremamente ao diabo e foi o principal fator na queda de Lúcifer ou Satanás – “Não deve ser recém convertido, a fim de que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o Diabo.

O orgulho é incessantemente egoísta, uma pessoa orgulhosa perde, então, qualquer equilíbrio que possa surgir de um reconhecimento de sua posição com relação a Deus ou com relação a habilidade e valor dos outros. Visto que a verdadeira natureza do homem é compreendida principalmente por sua dependência e contingência para com Deus e encontra cumprimento e enriquecimento em relação ao homem, segue que o orgulho é uma atitude auto isolante e independente que exclui o homem de seus relacionamentos necessários e perverte sua verdadeira humanidade. Neste contexto o orgulho é pecado. Ele é considerado um traço do caráter pelo qual um indivíduo compara-se com outros para sua própria satisfação.

Geralmente o orgulhoso não se julga orgulhoso, pois não compreende que o sentimento de altivez corrompe todo o ser. A satisfação do orgulho é a autossatisfação sem fim: orgulho do mal, da bondade, de posição (status) e até mesmo da humildade. O orgulho não permite que seja feita qualquer comparação ou competição. Todos ao seu redor estão em um plano inferior em relação a si. Nesta indiferença fria e odiosa o orgulho é mais mortal. Nenhuma persuasão ou direção moral pode interrompê-lo, pois a autossatisfação é completa em si mesma.

Talvez a pior modalidade de idolatria seja a auto exaltação. Há ocasiões em que a jactância é apenas um mecanismo psicológico, que busca reconhecimento e apoio da parte de outras pessoas. Mas, com frequência, a jactância é apenas uma avaliação exagerada do indivíduo acerca de si mesmo.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo King James Atualizada.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 5

Compartilhar

Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.