O apóstolo Paulo foi chamado para defender o Evangelho.
Filipenses 1: 15-17
“Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa mente; uns por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho; mas outros, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões.”
Diferente das muitas outras cartas de Paulo, a de Filipenses não foi escrita primeiramente devido a problemas ou conflitos na igreja. Sua tônica básica é de cordial afeição e apreço pela congregação. Da saudação inicial à bênção final, a carta focaliza Cristo Jesus como o propósito da vida e a esperança da vida eterna por parte do crente. Nesta carta, Paulo trata de três problemas menores em Filipos – o desânimo dos crentes ali, por causa da prisão prolongada de Paulo; pequenas sementes de discórdia entre duas mulheres da igreja; e a ameaça de deslealdade sempre presente entre as igrejas, por causa dos mestres judaizantes e dos crentes de mentalidade terrena.
Além da gratidão, Paulo escreveu aos Filipenses para transmitir a certeza do triunfo do propósito de Deus na sua prisão, para assegurar à igreja que o mensageiro por ela enviado (Epafrodito) cumprira fielmente a sua tarefa e que não estava voltando antes do devido tempo, e para levar os membros da igreja a se esforçarem para conhecer melhor (amadurecer na fé) o Senhor, conservando a unidade, a humildade, a comunhão e a paz.
Deus deu a Paulo a tarefa importante de defender o conteúdo do evangelho, conforme o temos nas Escrituras. Semelhantemente, todos os crentes são conclamados a defender a verdade bíblica e a resistir àqueles que distorcem a fé (os hereges). Quem acrescenta ou tira algo do evangelho original e fundamental de Cristo e dos apóstolos, fica sujeito à maldição divina – “Deus tirará a sua parte do livro da vida“.
A tarefa de um pastor é, primordialmente, cuidar da sã doutrina, refutar a heresia (neste sentido, não é somente discordar da filosofia do herege, mas combater a ambos com veemência), ensinar a Palavra de Deus e exercer a direção da igreja local, ser um exemplo da pureza e da sã doutrina, e esforçar-se no sentido de que todos os crentes permaneçam na graça divina. Em Atos dos Apóstolos, essa tarefa está defina assim: salvaguardar a verdade apostólica e o rebanho de Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres que surgem dentro da igreja.
Um pastor não pode e não deve ser escolhido sob a ótica da política, mas segundo a sabedoria do Espírito concedida à igreja enquanto são examinadas as qualificações espirituais do candidato. A função do pastor é essencial ao propósito de Deus para sua igreja. A igreja que rejeita a liderança de pastores piedosos e fiéis não será governada segundo a mente do Espírito. Será uma igreja vulnerável às forças destrutivas de Satanás e do mundo, onde a distorção da Palavra de Deus é uma prática comum, e os padrões do evangelho serão abandonados. Membros da igreja e seus familiares não serão doutrinados conforme o propósito de Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.