O Espírito Santo molda em nós o caráter de Cristo.
Gálatas 5: 16-22
“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne… Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei… Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”
Se nossa vontade for a de possuir as qualidades relacionadas ao fruto que o Espírito Santo pode produzir em nós, então podemos estar convictos de que o Espírito Santo está guiando nossos passos. Entretanto, devemos ter o cuidado para não confundir nossos sentimentos subjetivos com o governo do Espírito. Ser dirigido pelo Espírito Santo desperta em nós o desejo de ouvir, a disposição imediata de obedecer à Palavra de Deus e a sensibilidade de discernir entre nossos sentimentos e a inspiração divina.
O ensino bíblico é claro e bem definido acerca das duas forças antagônicas que estão em ferrenha batalha diariamente dentro de nós — o Espírito Santo e a nossa natureza pecaminosa (os iníquos desejos ou inclinações gerados pelo nosso corpo. Paulo não está dizendo que essas forças são iguais, pois o Espírito Santo é infinitamente mais poderoso. Porém, contando apenas com nossa própria sabedoria, faremos escolhas erradas. Se tentarmos seguir o Espírito Santo apenas com nossos esforços humanos, fracassaremos. O único caminho para nos libertarmos de nossos desejos pecaminosos é por intermédio do poder recebido do Espírito Santo – “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.”
Todos nós temos desejos pecaminosos e não podemos ignorá-los. A fim de podermos seguir a orientação do Espírito Santo, devemos, decididamente, enfrentá-los; crucificá-los – “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.” Esses desejos incluem pecados evidentes como imoralidade sexual e atividades demoníacas. Incluem, também, outros que são menos óbvios, como hostilidade, ciúme e ambição egoísta. Aqueles que ignoram esses pecados, ou se recusam a enfrentá-los, mostram que não receberam o dom do Espírito que leva a uma vida transformada.
O fruto do Espírito é a obra espontânea do Espírito Santo dentro de nós. O Espírito produz certos traços de caráter que são encontrados na natureza de Cristo. São os ‘subprodutos’ de seu controle sobre a nossa vida — não conseguiremos obtê-los se tentarmos alcançá-los sem Sua ajuda. Se quisermos que o fruto do Espírito cresça cm nós, devemos unir nossa vida á dEle – “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”
Devemos conhecê-lo, amá-lo, lembrá-lo e imitá-lo. Como resultado, cumpriremos o propósito da lei — amar a Deus e aos nossos semelhantes.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.