Amando o próximo como a nós mesmos.
Mateus 22: 39 [ACF]
“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Jesus, em certa ocasião, disse para os discípulos que eles somente seriam reconhecidos como seus seguidores, quando se amassem mutuamente. Um verdadeiro filho de Deus tem o dever de amar a todos indistintamente – “E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para com todos, como também o fazemos para convosco”, inclusive os que se fazem nossos inimigos. É desnecessário dizer que devemos amar também a todos os verdadeiros cristãos, nascidos de novo. O amor do crente por seu irmão em Cristo, por seu próximo e por seu inimigo, deve ser subordinado, controlado e dirigido pela mesma intensidade de seu amor e devoção a Deus. O amor a Deus é o primeiro e grande mandamento. Por isso, a santidade de Deus, Seu desejo de pureza, Sua vontade e Seu padrão revelados nas Escrituras nunca devem ser prejudicados por nossa falta de amor para com todos.
Quando o assunto se trata de dar evidência do nosso amor ao próximo, inconscientemente (e, às vezes em plena consciência) agimos tal como os fariseus agiam no tempo de Jesus. Os fariseus haviam elaborado mais de 600 leis e, frequentemente, procuravam fazer uma distinção das mais importantes. Por isso, um deles, um doutor da lei, pediu a Jesus que identificasse a lei mais importante. Jesus não estabeleceu novo mandamento, tão somente citou o que já era do conhecimento deles, Ele respondeu com as citações em Deuteronômio – “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças” e Levítico – “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.” Jesus estava ensinando ao fariseu (e isso se estende a nós) que, quando uma pessoa obedece a estes dois mandamentos, está obedecendo a todos os demais. Eles resumem os Dez Mandamentos e todas as outras leis morais do Antigo Testamento.
Jesus disse que, se realmente amarmos a Deus o ao próximo, naturalmente estaremos obedecendo aos mandamentos. Essa é uma forma de olhar positivamente para as leis de Deus. Ao invés de nos preocuparmos com o que não devemos fazer, devemos nos concentrar em tudo aquilo que podemos fazer para demonstrar nosso amor a Deus e ao próximo. O amor a Deus não pode ser dissociado do amor ao próximo. Toda a lei e os profetas dependem destes dois mandamentos. Poderíamos acrescentar que os ensinamentos das epístolas do Novo Testamento concordam com esta afirmação. Se uma pessoa realmente ama a Deus, ela também deve amar o próximo. Se tivermos um relacionamento correto com o Senhor, não teremos problemas com seus mandamentos. O amor é a base da obediência; na verdade, toda a lei se resume no amor.
Se amarmos a Deus, amaremos nosso próximo; e, se amarmos nosso próximo, não vamos querer fazer nada para prejudicá-lo.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.