"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Dando voz à igreja.

Atos dos Apóstolos 15: 28 [ACF]
 “Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias”.

Na primeira reunião ministerial da igreja (vamos assim chamar o que os estudiosos da Bíblia chamam de concílio de Jerusalém), dirigidos pelo Espírito Santo, os líderes e toda a igreja tomaram duas decisões importantíssimas para manter a ordem, a disciplina, a fidelidade a doutrina da Sagrada Escritura, o testemunho e o compromisso com Jesus Cristo. Assim, uma era de caráter doutrinário acerca da salvação e outra de caráter prático acerca da vida cristã.

Os judaizantes não entendiam como os gentios e os judeus poderiam se relacionar dentro da Igreja, ou como a Igreja se encaixava na promessa de Deus de estabelecer um reino para Israel. O Antigo Testamento declara tanto a salvação dos gentios – “E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, a qual estará posta por estandarte dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso”, quanto o estabelecimento futuro de um reino glorioso para Israel, mas não explicava a relação entre essas duas promessas. Os legalistas da Igreja zelavam tanto pela glória futura de Israel quanto pela glória passada de Moisés e da Lei. Parecia-lhes que aceitar os gentios como ‘iguais’, no que se referia às questões espirituais, era uma atitude que colocava em risco o futuro de Israel.

Então, a igreja concluiu que judeus e gentios eram todos pecadores diante de Deus e que só poderiam ser salvos pela fé em Cristo Jesus, pois há somente uma necessidade e somente um evangelho para suprir essa necessidade. Deus tem somente um plano: chamar um povo para Seu nome. E, tanto para judeus quanto para gentios, não basta simplesmente aceitar uma verdade bíblica; deve-se aplicá-la pessoalmente à vida diária. Os problemas da igreja não são resolvidos pela sanção de decretos, mas pelas revelações que Deus nos dá em sua Palavra.

Tiago aconselhou a igreja a escrever aos cristãos gentios e a compartilhar as decisões da assembléia. Essa carta pedia obediência e uma disposição de concordar com as concessões. As ordens eram que os cristãos se afastassem de toda e qualquer idolatria e imoralidade, pecados predominantes no meio dos gentios.

Provavelmente, para alguns crentes daquele tempo, os assuntos eram irrelevantes e poderiam ser tratados dentro da própria igreja entre os irmãos. Não precisava reunir toda a liderança. Mas, acontece, que a igreja não é possessão do homem e, portanto, ele não pode decidir por si mesmo sobre assunto que é da economia de Deus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Comentário Expositivo do Novo Testamento, Warren W. Wiersbe (transcrito e adaptado)

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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