Possuindo o corpo em santificação e honra.
I Tessalonicenses 4: 4 [ACF]
“Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra”.
De acordo com ensinos bíblicos nós somos uma ‘alma’ que possui um corpo. É o que está escrito em Gênesis – “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” Somos, então, dentro do contexto do que vamos escrever, uma alma que possui um corpo, e não um corpo que tem uma alma. Nosso corpo, neste caso, é o veículo; é o meio utilizado para que nossa alma possa expressar sentimentos, emoções e desejos. Não é o corpo que peca, mas a alma, que estando inclinada para a rebeldia contra seu Criador, se utiliza do corpo para levar a efeito seus desejos mais íntimos.
Gosto muito de fazer analogia entre o ser humano e um computador para que possamos entender com mais clareza a composição do homem. O ser humano é composto de corpo, alma e espírito; um computador possui gabinete, hardware e fonte de alimentação. Assim como no computador onde é o hardware alimentado pela fonte de energia que dá ‘vida’ ao equipamento, de forma semelhante, no corpo humano é a alma influenciada pelo espírito quem fornece os traços de personalidade e caráter da pessoa. Esse espírito não é o Espírito Santo de Deus, mas o ‘fôlego de vida’ que Deus imprimiu na alma do homem quando o criou. Esse ato de Deus exige uma responsabilidade do homem em cuidar daquilo que Deus deu.
Em nosso caso, com crentes precisamos ser moral e sexualmente puros. A palavra ‘puro’ significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo – “… em santificação e honra” e não em – “… concupiscência”. A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados.
O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Padrões de moralidade sexual, Bíblia de Estudo Pentecostal pág. 1921 (extraído e adaptado)