A educação e o cuidado dos pais em relação aos filhos.
Efésios 6: 4 [KJA]
“E vós, pais, não provoqueis a ira dos vossos filhos, mas educai-os de acordo com a disciplina e o conselho do Senhor.”
Nós, como crentes, devemos estar atentos a tudo quanto está sendo ensinado, nas escolas e, até mesmo nos ‘grupinhos’ de amizades, dos nossos filhos. O sistema do mundo (no seu sentido mais amplo) está doutrinando as pessoas a olharem para aquilo que tempos (não muitos) atrás era uma aberração como sendo, agora, uma coisa totalmente normal. Ainda que não possamos mudar o curso das coisas, porém, podemos despertar em nossos filhos a consciência do conceito moral e espiritual que a Bíblia exige do homem. Da mesma forma que uma mentira dita inúmeras vezes tem a aparência de verdade, assim a imoralidade e perversão sexual praticada por muitos soa como se fosse a coisa mais normal do mundo. Ainda que muitos estejam praticando, e outro tanto convivendo como se fosse normal, todavia o conceito de imoralidade deve prevalecer na consciência do crente.
A Bíblia assegura que se ensinarmos nossos filhos o caminho em que devem andar, mesmo sendo velhos não se desviarão dele – “Ensina a criança no Caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele!”, mas quando vamos da teoria para a prática não é bem isso que acontece em algumas famílias de crentes. Filhos criados na igreja que, por razões desconhecidas (pelo menos por nós, os pais) se desviam pelo caminho da perdição. E, às vezes, perde-se um tempo precioso tentando encontrar o (ou os) motivo(s) para tal comportamento dos filhos em vez de lutar para recuperá-los. Estará a Bíblia nos enganando com tal afirmação?
Nosso problema é que muitas vezes interpretamos o que a Bíblia está nos dizendo de maneira restrita ao nosso entendimento. Por exemplo, a palavra ensinar abrange tanto a instruir a fazer o que é certo como a instruir não fazer o que é errado. E, dentro deste contexto, na maioria das vezes ensinamos nossos filhos a andarem nos caminhos do Senhor e não os alertamos sobre os perigos que os rodeiam na jornada. Armadilhas e ciladas que teoricamente não apresentam nenhum perigo, mas que se não os despertarmos para o que elas, de fato, representam, fatidicamente, veremos os nossos filhos desviados moral e espiritualmente.
Ninguém se desvia da noite para o dia. E, geralmente, demoramos muito a identificar em nossos filhos um sinal de que algo não está fluindo perfeitamente. Demoramos a tomar uma atitude em relação às circunstancias, ou quando agimos rápido, falamos e fazemos tudo errado. Muitas vezes somos profundos conhecedores da ‘teoria bíblica’, mas, por outro lado, péssimos praticantes da Palavra. Quando nossos filhos erram somos ríspidos demais com eles, mas quando se trata dos filhos dos outros agimos com complacência. Não deveríamos ser complacentes, primeiramente, com os nossos?
Dá-nos sabedoria Senhor para tratarmos nossos filhos assim como o Senhor nos trata.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.