A música é uma das formas de expressão emocional.

Gênesis 4: 21[KJA]
 “Jabal tinha um irmão chamado Jubal, antepassado de todos os músicos que tocam harpa e flauta.”

Se o assunto é emoções e sentimentos, então, dentro deste contexto é imprescindível que se fale de música. Evidentemente que estamos falando de música sacra – louvores de adoração a Deus. Antes, peço encarecidamente aos leitores que não vejam de forma generalizada nosso comentário, pois quando nossas criticas são proferidas, sabemos perfeitamente que há as exceções. Não sou musico. Não entendo de música. Mas sei discernir com clareza quando é um louvor a Deus ou apenas um enaltecimento do ego do ser humano. E, o que mais se toca nas igrejas nos dias atuais é o que está nas ‘paradas de sucesso’, independente do que a letra se destina, pois, é a letra, e não o instrumento, que define a característica da música.

Sobre este assunto não quero expor apenas minha opinião, pois sem duvidas estou errado em alguns dos meus conceitos, mas associá-la ao que a Bíblia nos ensina sobre a música. Na Bíblia nós encontramos, entre outros, o cântico de Moisés, de Débora, de Ana, de Davi, de Maria, de Zacarias e de Simeão. Sem falar nos livros que se destinam ao louvor a Deus que é o livro dos salmos e, também Cantares de Salomão. Alguns estudiosos vêem os cânticos de Maria e Zacarias como os genitores e os modelos de uma multidão de cânticos santos.

Nos salmos das Escrituras, a igreja neotestamentária encontrou um instrumento de grande amplitude, afinado e tangido para seu uso. Podemos imaginar o deleite com que os crentes gentílicos utilizavam o saltério, recitando-o em suas reuniões e adaptando-o para suas formas nativas de cântico. Depois de algum tempo, começaram a misturá-la com os cânticos de louvor de Israel, formando novas modalidades de ‘hinos’, para a glória de Cristo e do Pai – “Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo; ensinai e aconselhai uns aos outros com toda a sabedoria, e cantai salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração.”

Para eu não me sentir como Elias (sozinho neste vasto universo) busquei e encontrei (e sem duvida há muitos mais) alguns irmãos que compartilham da mesma opinião que eu. Por exemplo, o musico e o produtor Fábio Sampaio disse que – “O mais comum é quando a pessoa transforma experiência pessoal em regra ou em algo que se apresente como doutrina. Não é que as canções não possam falar de experiências, mas a forma como elas são construídas pode dar a entender que aquilo é doutrinário ou que deve acontecer com todos. Isso é um dos erros mais graves que vejo.”

O pregador Julio Ribeiro disse o seguinte – “Acima da boa melodia e de uma canção bem feita está o conteúdo. A forma pode agradar aos ouvidos, mas não pode justificar erros doutrinários. O critério principal é a fidelidade ao ensino bíblico, ainda que existam diferentes escolas teológicas e denominacionais. A doutrina funciona como as quatro linhas de um campo de futebol. Dentro delas, há liberdade, criatividade e movimento. Fora delas, por mais bonita que seja a jogada, o gol não vale. O compositor cristão precisa ter essa consciência: sua criatividade só faz sentido se permanecer dentro das linhas da fidelidade bíblica”.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo King James Atualizada.
– Fábio Sampaio, produtor e músico cristão, no Instagram: @fabiobass. 
– Júlio Ribeiro, idealizador da Escola de Ensino “Pregai”, no Instagram: @oficial.pregai