Jesus cumpriu inteiramente a vontade do Pai.
João 6: 38-40 [KJA]
“Pois Eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade do Pai, o qual me enviou: que Eu não perca nenhum de todos os que Ele me deu, mas que Eu os ressuscite no último dia. De fato, esta é a vontade daquele que me enviou: que todo aquele que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. Jesus não é compreendido.”
É importante compreender o relacionamento entre a vontade de Deus e a responsabilidade humana. Não é da vontade de Deus que nenhum crente caia da graça e seja depois excluído da presença de Deus. Não é, tampouco, da sua vontade que alguém pereça, nem que deixe de vir ao conhecimento da verdade e ser salvo. Há, no entanto, muita diferença entre a perfeita vontade de Deus e a sua vontade permissiva. Deus não anula a responsabilidade de o homem arrepender-se e crer, mesmo que isso signifique que sua perfeita vontade não é realizada. O desejo de Deus, de que todos os que crêem sejam salvos no último dia, não os isenta da responsabilidade de obedecer à sua voz e de segui-Lo.
O estudo desta semana tem como alvo nos conscientizar de que a nossa livre liberdade de escolha deve ser feita sempre com responsabilidade. Para isso, primeiro, devemos descobrir qual é a vontade de Deus, conforme revelada nas Escrituras. Como os dias em que vivemos são maus, temos de entender qual a perfeita e agradável vontade de Deus – “Portanto, não sejais faltos de juízo, mas buscai compreender qual é à vontade do Senhor.” Ora, uma vez que já sabemos como Ele deseja que vivamos como crentes, precisamos dedicar-nos ao cumprimento da sua vontade.
O salmista, por exemplo, pede a Deus que lhe ensine a fazer a tua vontade – “Ensina-me a fazer tua vontade, pois tu és o meu Deus. Teu bondoso Espírito me guie por terra plana!” Ao pedir, igualmente, que o Espírito o guie por terra plana, indica que, em essência, está rogando a Deus a capacidade de viver uma vida de retidão. Semelhantemente, Paulo espera que os crentes tessalonicenses sigam a vontade divina, evitando a imoralidade sexual, e vivendo de maneira santa e honrosa – “A vontade de Deus é esta: a vossa santificação; por isso, afastai-vos da imoralidade sexual. Cada um de vós saiba viver com seu próprio cônjuge em santidade e honra”.
Noutro lugar, Paulo ora para que os crentes recebam a plenitude do conhecimento da vontade divina, a fim de viverem dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo – “Por esse motivo, também nós, desde o momento em que soubemos desse fato, igualmente, não deixamos de orar por vós e de suplicar que sejais cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual. E tudo isso, com o propósito de que possais viver de modo digno do Senhor, agradando-lhe plenamente, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo King James Atualizada.
