Trabalhando de boa vontade.
Efésios 6: 5-9 [KJA]
“Quanto a vós outros, escravos, obedecei a vossos senhores terrenos com todo o respeito e temor… não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo… servindo de boa vontade como se servissem ao Senhor e não aos homens. Certos de que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor a recompensa por todo o bem que fizer. E vós, senhores, de igual modo procedei para com vossos servos… pois tendes conhecimento que o mesmo Senhor deles é vosso Senhor também, que está no céu e não faz diferença entre pessoas.”
No tempo em que Paulo escreveu a carta aos crentes de Éfeso, os escravos desempenhavam um papel significativo naquela sociedade. Havia milhares deles em todo o Império Romano naquela época. Pelo fato de muitos escravos e seus donos terem se tornado crentes, a igreja precisava tratar de forma direta a questão do relacionamento entre eles. A declaração de Paulo não condena nem se mostra favorável a escravidão. Antes, orienta os senhores e os escravos sobre como viverem juntos em lares cristãos.
Nos dias de Paulo, as mulheres, as crianças e os escravos tinham poucos direitos (no que diz respeito à vida em sociedade). Na igreja, contudo, tinham a liberdade que a sociedade lhes negava. Paulo admoesta os maridos, os pais e os senhores a serem cautelosos e cuidadosos. As instruções de Paulo encorajam a responsabilidade e a integridade no trabalho. Os empregados crentes devem desempenhar as suas tarefas como se o próprio Senhor Jesus Cristo estivesse supervisionando o seu trabalho. Os empregadores crentes, por sua vez, devem tratar os seus empregados com justiça e respeito. Embora a instrução de Paulo, neste contexto, se aplica a patrões e empregados, entretanto, a nossa postura como crentes, na sociedade, deve ser uma só independente do lugar e diante de quem quer que seja.
Embora os crentes possam ter níveis sociais diferentes neste mundo, somos todos iguais diante de Deus. O Senhor não tem filhos favoritos; nenhum é mais importante do que os demais. A carta de Paulo a Filemom enfatiza este mesmo aspecto: Filemom, o senhor, e Onésimo, o escravo, eram irmãos em Cristo. Com certeza, podemos aplicar essas palavras ao trabalhador crente dos dias de hoje. Fazer um bom trabalho é a vontade de Deus. Neste contexto, o cristianismo não deve fazer diferença entre o sagrado e o secular (isto é, quem é crente deve ser crente em qualquer lugar e situação). O crente pode fazer qualquer boa obra como a um ministério de Cristo, para a gloria de Deus. Por esse motivo, o trabalhador deve fazer o seu trabalho de boa vontade, uma vez que ele esta servindo a Cristo e fazendo a vontade de Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo King James Atualizada.
