Línguas estranhas: o espírito ora bem.
I Coríntios 14: 14 [KJA]
“Pois, se oro em uma língua meu espírito também ora, mas o meu intelecto fica improdutivo.”
A Bíblia deixa bem esclarecido em suas páginas, que o crente (os filhos de Deus; os seguidores de Jesus Cristo; os seus discípulos) não são pessoas alienadas à sua própria existência e, muito menos, pessoas que não reconheçam a própria capacidade. A Bíblia ensina que há um lugar próprio para o intelecto humano no cristianismo, ou seja, a fé não pode anular o entendimento. Não estamos dizendo que só podemos crer se entendermos (entendimento, neste caso, não é uma explicação razoável da situação, mas uma compreensão mais clara dos princípios bíblicos), mas que ambas caminham de mãos dadas. Quanto maior nosso entendimento (dos princípios bíblicos) mais firme ficamos no exercício da fé.
Nosso propósito com esse artigo é falar (como está proposto) sobre como o crente deve orar. Não é falarmos propriamente da posição, mas da condição (com que espírito estamos orando). Nossas orações devem estar sempre alinhadas com a vontade de Deus e, se sabemos qual e a vontade do Pai, então, devemos orar com entendimento a fim de recebermos, pela fé, o que Ele promete. Não é em vão quando Deus diz que – “E quando pedis não recebeis…”, pois, geralmente, nossas orações são feitas sem o devido entendimento. Entendimento de que Deus jamais irá anular ou invalidar qualquer de seus atributos para satisfazer algum capricho nosso.
Dentro do contexto das palavras de Paulo, tanto ao orar como ao cantar, a mente e o espírito devem estar completamente comprometidos. Ao cantar, devemos pensar também a respeito do significado das palavras. Quando expomos nossos sentimentos a Deus em oração, não devemos anular nossa capacidade de pensar. O verdadeiro cristianismo não se trata de intelectualismo estéril nem de emocionalismo irrefletido.
Em seu ministério, Paulo, quando orava pelos crentes colossenses declarou dois objetivos: que eles pudessem ter um completo entendimento do que Deus desejava fazer em suas vidas e que pudessem ser sábios, tendo a sabedoria espiritual, e que continuamente fizessem coisas boas e gentis aos outros, e aprendessem a conhecer a Deus cada vez melhor. O conhecimento não deve ser apenas acumulado; ele deve nos dar a correta direção na vida. Em seus ensinos, Paulo deseja que os crentes (de todas as eras) sejam sábios, mas queria também que usassem seu conhecimento. O conhecimento de Deus não é um segredo que somente alguns podem descobrir; está aberto a todos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação pessoal.
– Bíblia de Estudo King James Atualizada.
