A ação do Espírito Santo no Antigo Testamento.

Gênesis 1:2 / Êxodo 31:2,3
 “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.”
 “Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício”.

A maioria esmagadora das igrejas pentecostais viraram alvo de chacotas, deboches e piadas nestes últimos anos e, embora as igrejas que seguem neste mundo fiéis às sãs doutrinas da Bíblia, indiretamente, elas são afetadas pelas consequências desta desastrosa realidade. A nossa intenção não é a de apontar o/ou um culpado de tudo isso, mesmo porque não resolve a situação. Encontrar o diagnóstico do problema é o primeiro passo em direção da solução e não a solução em si mesmo. Saber que Satanás (direta ou indiretamente) é o culpado não resolve nada se não fizermos resistências aos seus ataques.

Sou um pentecostal nato. Aliás, acredito que quem é pentecostal nasce pentecostal, pois, mesmo ainda adolescente, quando frequentava uma igreja tradicional com meus pais, onde a pessoa do Espírito Santo é vista apenas como um “personagem” bíblico. Eu acreditava no que a Bíblia fala sobre Ele e, dessa forma, rejeitava os ensinos dos mestres em tal igreja. Até hoje não entendo como uma igreja pode rejeitar a obra que o Espírito Santo realiza para que o homem permaneça salvo. O Espírito opera tanto na esfera física como na moral. Por intermédio do Espírito Santo, Deus criou e preserva o universo. Por meio do Espírito Santo, Deus opera na esfera espiritual, convertendo os pecadores, santificando e sustentando os crentes.

O Espírito Santo é uma pessoa e não apenas uma influência. Biblicamente o Espírito Santo é descrito duma maneira que não deixa dúvida quanto à sua personalidade. Sua personalidade é indicada pelo fato de que se manifestou em forma visível de pomba – “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele” e pelo fato de que ele se distingue dos seus dons.

Alguns talvez tenham negado a personalidade do Espírito porque ele é descrito como tendo corpo ou forma. Mas é preciso distinguir a personalidade e a forma corpórea (possuir corpo). A personalidade é aquilo que possui inteligência, sentimento e vontade; ela não requer necessariamente um corpo. Além disso, a falta duma forma definida não é argumento contra a realidade. O vento é real apesar de não possuir forma. Não é difícil formar um conceito de Deus Pai ou do Senhor Jesus Cristo, mas alguns têm confessado certa dificuldade em formar um conceito claro do Espírito Santo. A razão é dupla: Primeiro, nas Escrituras as operações do Espírito são invisíveis, secretas e internas; segundo, o Espírito Santo nunca fala de si mesmo nem apresenta a si mesmo.

O Espírito procede de Deus, é enviado de Deus, é dom de Deus aos homens. No entanto, o Espírito não é independente de Deus. Ele sempre representa o único Deus operando nas esferas do pensamento, da vontade, da atividade. O fato de o Espírito poder ser um com Deus e ao mesmo tempo ser distinto de Deus é parte do grande mistério da Trindade.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman