"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O derramamento do Espírito.

Atos dos Apóstolos 2: 4 [ACF]
 “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Não é nenhuma novidade para os crentes (que estudam a Bíblia Sagrada) que o Espírito Santo já agia antes do Pentecostes e havia trabalhado na criação – “No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”; na historia do Antigo Testamento – “Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele”; e na vida e ministério de Jesus – “E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto”.

No entanto, do Pentecostes em diante, o Espírito Santo habitaria nas pessoas, e não apenas viria sobre elas. Sua presença na vida dos crentes seria permanente, e não temporária – “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” O batismo do Espírito Santo significa que pertencemos ao seu corpo; a plenitude do Espírito significa que nosso corpo pertence a ele.

O batismo do Espírito Santo é definitivo; a plenitude repete-se enquanto confiamos que Deus nos dará novo poder para testemunhar. O batismo envolve todos os outros cristãos, porque ele nos torna um no Corpo de Cristo. Já a plenitude e pessoal e individual. Essas são duas experiências distintas, e não devemos confundi-las.

Se quisermos estar cheios do Espírito, sua verdade tem que ser a coisa mais importante para nós. Aqueles crentes primitivos não pensaram que bastava para eles a presença do Espírito Santo em seu interior para conhecer a verdade. Eles não se orgulharam, por certo que, por haver recebido a plenitude do Espírito Santo poderiam dispensar os mestres humanos. Não foi assim na igreja primitiva. Os novos crentes sabiam que Jesus havia nomeado aos apóstolos para que fossem mestres da igreja, e procuravam aprender todo o possível e perseveravam na sua doutrina. O mesmo poder do Espírito Santo derramado no Pentecostes está a nossa disposição hoje para nos fazer testemunhas mais eficazes do Senhor. Quanto mais entendermos sua obra no Pentecostes, melhor nos relacionaremos com Ele e conheceremos seu poder. O ministério do Espírito é glorificar Cristo na vida e testemunho do crente.

Uma igreja cheia do Espírito é uma igreja bíblica, uma igreja neotestamentária, uma igreja apostólica. Nela se ensina as Escrituras. Os pais ensinam a Bíblia aos filhos. Os membros da igreja lêem e refletem sobre as Escrituras todos os dias. O Espírito de Deus dirige o seu povo a submeter-se à Palavra de Deus, e quando o faz, essa igreja se remova com a presença do Espírito Santo.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento, Warren W. Wiersbe.
– Sinais de Uma Igreja Viva, John Stott

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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