Uma experiência específica e definida.
Atos dos Apóstolos 1: 5 [ACF]
“Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.”
O batismo do Espírito Santo é para o crente um ‘revestimento’ de poder; uma experiência suplementar e subsequente à conversão cuja manifestação inicial se evidencia pelo milagre de falar em uma língua por ele nunca aprendida. Esse batismo está disponível para todos os crentes, todavia, nem todos serão batizados. Há muitos crentes que conhecem o Espírito Santo em seu poder regenerador e santificador, sem terem experimentado o Seu batismo. Verdade é que ninguém pode ser crente, de fato, sem ter o Espírito, isto é, ser habitação do Espírito – “Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele“. Há um Espírito Santo, mas muitas operações desse Espírito – “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil… Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.”
De forma simplificada, mas não conclusiva, o Espírito regenera a natureza humana na ocasião da conversão; depois, sendo o Espírito de santidade que habita no interior, ele produz o ‘fruto do Espírito’ no crente transformando, de modo distintivo, o caráter deste. O crente, verdadeiramente transformado, consagra-se periodicamente a fim de receber vitória sobre o pecado, e, consequentemente, ele experimenta um aumento do gozo e paz. Mas além dessas operações do Espírito Santo, há outra, cujo propósito especial é dar energia à natureza humana para um serviço para Deus, resultando em uma expressão externa dum caráter sobrenatural.
Nós, pentecostais, acreditamos firmemente que o propósito primário do batismo no Espírito Santo é poder para o serviço – “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas…”. Entendemos que Jesus se referia ao dia de Pentecostes, que estava por vir, quando os 120 seriam batizados no Espírito Santo. Evidentemente que há outro propósito da presença constante do Espírito Santo em nós – o de estreitar nossa relação com Cristo. Como seguidores de Jesus nós recebemos o Espírito Santo como revestimento de poder, para nos capacitar a dar testemunho eficaz das grandes verdades salvíficas do Evangelho.
O Pentecostes foi o divisor de águas na vida da igreja. Foi a partir dele que o Espírito Santo tornou-se ativo na vida da Igreja… na obra de disseminar o Evangelho e estabelecer a Igreja. Por isso, nós cremos que esse mesmo batismo incomparável está à disposição dos crentes hoje, visando o mesmo propósito: revesti-los de poder para o serviço.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Teologia Sistemática, Stanley Horton.
– Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman.