Caluniados e difamados pelos opositores.
Atos dos Apóstolos 6: 11-13 [ACF]
“Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. E apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei”.
Indiscutivelmente, se a Bíblia fosse reescrita neste século, presumo que o texto do versículo onze seria assim – “… ouvimos-lhe proferir palavras ofensivas contra os (mais diversos grupos de pessoas que existe) homossexuais, prostitutas, viciados, adúlteros, corruptos, etc.”. Creio que a perseguição da igreja (pelo menos em países do ocidente) nestes últimos dias não terá como justificativa questões estritamente religiosas. Seremos perseguidos por causa da verdade. Aquele que se dispuser a defender a verdade publicamente será, sem a menor sombra de dúvida, vilipendiado publicamente. Infelizmente vivemos dias em que as pessoas estão defendendo suas filosofias e conceitos com ‘unhas e dentes’ em detrimento ao que é verdadeiro e puro – a Palavra de Deus.
Muito antes da violenta perseguição surgir inesperadamente contra os cristãos, já existia o ostracismo social. Os judeus que aceitavam a Jesus como o Messias eram normalmente excluídos de suas famílias. Como resultado, os crentes dependiam do apoio uns dos outros. A atitude de compartilhar as casas, os alimentos e os recursos financeiros e emocionais era uma pratica comum e, também, uma necessidade da Igreja Primitiva. Porém, o aumento do numero de crentes acarretou a necessidade de organizar a divisão de trabalho. Havia reclamações. A escolha das pessoas para ajudar na administração era feita com base na integridade, sabedoria e sensibilidade delas para com Deus.
Estevão foi um administrador e mensageiro efetivo antes de tornar-se um mártir. Fora nomeado um dos responsáveis pela distribuição de alimentos na Igreja Primitiva. Antes de alguém poder dar sua vida pelo evangelho, deve viver para o evangelho. Uma maneira pela qual Deus treina seus servos e colocando-os em posições aparentemente insignificantes. O desejo de servir a Cristo e traduzido pela realidade de servir aos outros.
Além de ser um bom administrador, Estevão foi também um poderoso orador. Quando confrontado no Templo por vários grupos antagônicos ao cristianismo, usou uma lógica convincente para refutá-los. Isto está claro na defesa da fé que ele fez diante do Sinédrio. Estêvão apresentou um resumo da história dos judeus e fez poderosas aplicações das Escrituras, o que atormentou seus ouvintes. Durante seu discurso, ele provavelmente percebeu que estava redigindo sua sentença de morte. Os membros do Sinédrio não podiam suportar que suas motivações ‘malignas’ fossem expostas.
Apedrejaram Estêvão até à morte enquanto ele orava pedindo que o Senhor os perdoasse. As palavras finais do discípulo demonstram o quanto se tornou parecido com Jesus em pouco tempo. A morte de Estêvão causou um duradouro impacto sobre o jovem Saulo de Tarso, que deixou de ser um violento perseguidor dos cristãos para tornar-se um dos maiores defensores e pregadores do evangelho que a Igreja já conheceu.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.
