A vida de Jesus se manifesta em nosso corpo.
II Coríntios 4: 10 [KJA]
“… trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus, da mesma forma, seja revelada em nosso corpo.”
Desde o princípio o objetivo do Senhor foi despertar no homem a consciência da necessidade em obedecer suas leis. Essa consciência não diz respeito ao medo das consequências que estão implicadas com a desobediência, mas em termos perfeita noção do que, e de quem somos agora. Verdade é, que essa ‘noção perfeita’, ainda que compreendida, ela por si só, não faz de nós o que Deus deseja que sejamos, porém, nos constrange a nos aproximar mais do padrão exigido na Bíblia vivendo de – “… de maneira sensata, justa e piedosa nesta presente era, enquanto aguardamos a bendita esperança: o glorioso retorno de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.”
O que muitas pessoas (digo crentes nas igrejas) ficam esperando é que, outros (com um pouquinho a mais de conhecimento bíblico) determinem para elas a maneira correta de viver. Tem muito crente que tem disposição para ouvir o que seus líderes ensinam, mas não tem disposição para seguir o que está determinado na Bíblia, e que não deve ser alterado ou ter algo mais a ser acrescentado. No nosso caso (os assembleianos), tem muitos irmãos (e irmãs) que empregam um esforço sobre-humano para cumprir as regras dos nossos costumes e tradições, mas não demonstram nenhuma preocupação com aquilo que é o verdadeiro dever do crente – “Asseverou-lhe Jesus: ’Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência. Este é o primeiro e maior dos mandamentos. O segundo, semelhante a este, é: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’.”
O que Paulo quer nos dizer com – “… trazer no corpo o morrer de Jesus...?” Evidentemente ele não estava falando apenas do seu modo de viver, mas se dando como exemplo a ser seguido por todos os crentes. Ao citar o ‘morrer de Jesus’, Paulo não apontava para a forma como Jesus morreu, mas pela razão que morreu, e a razão pela qual o Senhor Jesus se entregou para morrer é o Seu amor pelo homem. Um sentimento que, dentro das perspectivas humanas, é, muitas das vezes, mal compreendido. Se quisermos compreender a extensão e intensidade do amor de Jesus por nós, devemos ler o capítulo treze da primeira carta que Paulo escreveu aos Coríntios. Naquele texto, Paulo não está nos ensinando sobre o que devemos fazer para demonstrar que amamos, mas revelando como devem ser as características deste nobre sentimento.
Tudo quanto fazemos e falamos ou, até mesmo, quando não fazemos ou falamos deve ter como base; como sustentação dos nossos atos e comportamentos o amor. Mas esse sentimento não deve fruir de nós porque é um mandamento, mas por causa da consciência que temos do que, agora, nós somos. O Cristo não veio para nos amar, muito mais extraordinário que isso, Ele se ofereceu para vir por que já nos amava – “… Quem hei de enviar? Quem irá por nós?” Ao que prontamente respondi: ‘Eis-me aqui, envia-me a mim!”“.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.