O homem cruel prejudica o próprio corpo.
Provérbios 11: 17 [KJA]
“Quem faz o bem aos outros, a si mesmo o faz; a pessoa cruel provoca sua própria ruína.”
Cinco provérbios (17-21) tratam sobre vários aspectos do bem e do mal. Há o homem que mostra misericórdia, isto é, observa as obrigações do concerto, que lhe impõem a injunção que ele ame a seu semelhante tanto quanto a si mesmo. Ao assim praticar ele faz o bem para si mesmo, enquanto que o homem cruel atrai tribulações contra si próprio. Em seguida o perverso, cuja presente prosperidade é ilusória, visto que não poderá beneficiá-lo para sempre, é contrastado com o justo cuja recompensa é certa. Os perversos, que são odiosos para Deus, são contrastados com aqueles que levam vidas retas, e então, uma vez mais, somos relembrados que os iníquos serão punidos enquanto que a semente dos justos, isto é, as pessoas retas como um todo será preservada.
Entendo que o objetivo da lição desta semana é nos advertir sobre a forma como usamos (ou como escreveu o comentarista da lição, pr. Silas Queiroz – possuímos) nosso corpo. Sabemos que a ‘lei da semeadura’ é um ensino bíblico que deve ser amplamente aplicado em nossas vidas, e, assim como em outras áreas da nossa vida, ela é válida no contexto desta lição – se usarmos bem nosso corpo, evidentemente teremos uma colheita proveitosa, porém, se não o usarmos com sabedoria a colheita será desastrosa. Tudo o que ‘plantarmos’ produzirá ‘frutos’ que correspondem a nossa sementeira. Como aplicar a ‘lei da semeadura’ ao contexto da lição?
Nosso corpo é uma máquina perfeita onde todos os órgãos além de trabalharem em mútua cooperação, possuem funções específicas, ou seja, cada órgão produz enzimas e ou substâncias especificas para que tudo quanto for ingerido seja processado metabolicamente. O que muitos de nós não entendemos nesta questão é que ao sobrecarregarmos determinado órgão obrigando-o a produzir as enzimas ou substâncias além daquilo que deveria ser o normal, está reduzindo sua vida útil.
Alguém disse certa vez que nós somos o que comemos. E, do ponto de vista físico, químico e biológico, a compreensão é direta: é dos alimentos que tiramos as moléculas que depois se reorganizam formando nosso corpo. Mas o ato de comer é mais do que isso. Envolve relações sociais e questões culturais, econômicas e religiosas. Entrementes, por outro lado, alguém também disse que nós comemos o que somos e, dentro de uma visão voltada mais para a espiritualidade, isso não está errado. No aspecto da espiritualidade, o homem alimenta aquilo que ele é. Se ele é ‘carnal’ alimentará a ‘carne’, se é espiritual alimentará o espírito. Em ambos os casos o corpo (físico) do homem revela aquilo que ele é.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Novo Comentário da Bíblia, F. Davidson